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Facebook avalia medidas para conter campanha de desinformação de governo russo

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Meta, controladora da rede social, afirmou ter removido campanhas fraudulentas relacionadas à guerra na Ucrânia e outros temas sociais

Meta considera medidas para conter campanha de desinformação de governo russo02/11/2021REUTERS/Dado Ruvic
REUTERS

A controladora do Facebook, Meta, removeu campanhas de hackers, redes de influência e operações fraudulentas relacionadas à guerra na Ucrânia, de acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira (7) pela empresa de mídia social, que também disse estar avaliando medidas adicionais para lidar com uma campanha de desinformação do governo russo.

Em seu primeiro relatório trimestral de ameaças adversas, a Meta disse que atores ligados ao governo da Rússia e de Belarus se envolveram em espionagem cibernética e operações secretas de influência online.

A empresa disse que houve outras tentativas de invasão de redes que foram interrompidas pela companhia, incluindo esforços adicionais do grupo Ghostwriter para se apoderar de contas do Facebook de dezenas de militares ucranianos. A Meta disse no relatório que também removeu uma rede de cerca de 200 contas operadas na Rússia que se coordenavam para denunciar falsamente pessoas, principalmente na Ucrânia e na Rússia, por violações como discurso de ódio.

A Meta relatou também ter banido dezenas de milhares de contas, páginas e grupos que tentaram usar a guerra na Ucrânia para enganar usuários e ganhar dinheiro levando as pessoas a sites cheios de anúncios ou de venda de mercadorias.

A empresa disse que os spammers de todo o mundo usaram táticas como transmissão de vídeos de jogos ao vivo ou republicação de conteúdo popular, incluindo vídeos de outras pessoas da Ucrânia, para fingir que estavam compartilhando atualizações ao vivo da crise.

A plataforma também detalhou outras ações, incluindo a remoção de duas operações de ciberespionagem do Irã, uma campanha de influência no Brasil que se apresentava como ativistas ambientais defendendo o desmatamento na Amazônia e uma rede nas Filipinas que reivindicou o crédito por derrubar e desconfigurar sites de notícias.

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