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YouTube Shorts trava batalha no Reino Unido para manter marca

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A gigante da tecnologia enfrenta a empresa de curtas-metragens Shorts International, segundo a qual o uso da palavra “short” pelo YouTube viola sua marca registrada

Na Justiça: se perder, o YouTube passará por uma reformulação da marca (SOPA Images/Getty Images)

O Google, controlado pela Alphabet, enfrenta uma disputa nos tribunais para evitar uma possível reformulação global da marca YouTube Shorts, que compete com o TikTok e com o Reels.

A gigante de tecnologia dos EUA conseguiu uma decisão favorável na quinta-feira, abrindo caminho para o Supremo Tribunal do Reino Unido resolver um embate com a empresa de curtas-metragens Shorts International, segundo a qual o uso da palavra “short” pelo YouTube viola sua marca registrada.

“Este caso, em termos de valor e importância, está no topo da escala”, disse a advogada Lindsay Lane, do Google, durante a audiência. O Google havia alegado que uma decisão adversa poderia incorrer em grandes custos de “rebranding” e mudanças técnicas na plataforma, disse o juiz na sentença.

A Alphabet lançou sua plataforma de vídeos curtos no YouTube há dois anos para enfrentar a crescente popularidade do formato em outros aplicativos móveis, como TikTok e Instagram Reels, da Meta Platforms.

O advogado da Shorts International afirmou que a empresa opera há mais de duas décadas e usa a marca para distribuir curtas-metragens em várias plataformas, incluindo no YouTube.

A palavra “Shorts” e a forma de uso poderiam confundir as pessoas, dando a entender que o YouTube adquiriu a marca “Shorts” ou que a Shorts International é sua subsidiária, disseram os advogados da empresa em documentos judiciais.

Na decisão do tribunal na quinta-feira, que permitiu um julgamento mais longo, as questões do Google sobre o impacto significativo do caso superaram as preocupações da Shorts International sobre o “desequilíbrio de recursos entre as duas partes”, disse a Shorts International em comunicado por e-mail. “Este foi um pedido processual no melhor fórum para decidir sobre a queixa da Shorts, não uma vitória para o Google.”

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