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Xiaomi vs. Apple: novo smartwatch mede até consumo de oxigênio

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Fabricante chinesa mira o mercado de saúde no pós-pandemia de coronavírus com um novo relógio inteligente

Xiaomi: novo smartwatch poderá monitorar até 70 atividades físicas diferentes (/)

A disputa no mercado de mercado de smartwatches fica mais acirrada nesta semana. A fabricante chinesa Xiaomi, através de sua subsidiária Huami, lança nesta terça-feira (19) um novo relógio inteligente. Batizado de Amazfit Ares, o novo aparelho deve ser um forte competidor do Apple Watch, da Apple.

Ainda sem preço definido, o dispositivo teve algumas informações e imagens já divulgadas na rede social chinesa Weibo. Ao que se sabe é que o objetivo da Xiaomi com o seu novo relógio inteligente é mirar o mercado de saúde em um mundo pós-pandemia.

Segundo o texto publicado na rede social chinesa, o novo smartwatch da Xiaomi poderá monitorar até 70 atividades físicas diferentes e será capaz de medir o consumo máximo de oxigênio gasto durante os exercícios. Ele também contará com uma plataforma que poderá ser integrada ao Firstbeat, sistema de análise física utilizada por profissionais de educação física.

Nas especificações técnicas, conforme descrito pelo site Xiaomi Passion, o relógio inteligente contará com uma tela de 1,28 polegada revestida por vidro Gorilla Glass e com uma bateria e 200 mAh, conferindo autonomia para o uso durante 13 dias – ou 23 horas caso o GPS do gadget esteja acionado.

Dados da consultoria Allied Market Research mostram que mercado global de smartwatches foi avaliado em 20,6 bilhões de dólares em 2019. A previsão é de que esta cifra aumente para 96,3 bilhões até 2027.

A Apple é a líder absoluta do setor. No primeiro trimestre deste ano, a companhia foi responsável por 55% do comércio global de relógios inteligentes e registrou crescimento de quase 10% em relação ao no mesmo trimestre de 2019, segundo a consultoria Strategy Analytics.

Em números absolutos, a companhia vendeu mais de 31 milhões de unidades do Apple Watch em 2019, 36% a mais do que em 2018. Para efeito de comparação, a indústria suíça de relógios, que conta com marcas como Swatch e TAG Heuer, teve queda de 13% e comercializou apenas 21,1 milhões de unidades em 2019.

Entre as competidoras que tentam destronar a Apple, a mais próxima é a Samsung. A fabricante sul-coreana aumentou sua participação de 13,2% para 13,9% no mesmo período. A empresa vendeu 1,9 milhão de relógios durante 2019. A Garmin vem na sequência com 8% de participação e 1,1 milhão de unidades vendidas. Com o novo lançamento da Xiaomi, a fabricante chinesa é uma nova forte candidata a entrar nesse grupo.

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