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Veja o que WhatsApp, Facebook e Google estão fazendo para combater a desinformação climática

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Usando sua influência e alcance global, as plataformas têm promovido ações que vão da disseminação de conteúdo confiável a pesquisas de opinião pública

(Google/Divulgação)

A transição para um mundo de baixo carbono requer medidas abrangentes de governos e empresas, mas também exige a participação dos cidadãos. Como indivíduo, cada um tem um papel a desempenhar nesse desafio. Por isso, aproximar as pessoas do assunto e combater a desinformação são hoje prioridade.

Diante dessa missão, gigantes como Whatsapp, Facebook e Google estão usando seu alcance e popularidade para levar conteúdo de qualidade sobre o tema a seus usuários.

Mensagem da ONU no celular

O Whatsapp está, por exemplo, trabalhando com a Organização das Nações Unidas (ONU) em um serviço de mensagens automatizadas que dá dicas práticas de como cada um pode ajudar a limitar o aquecimento do planeta.

“Queremos capacitar as pessoas a tornar a ação climática integrante de sua vida diária e a ser parte da solução”, disse Melissa Fleming, subsecretária-geral de Comunicações Globais da ONU. “A colaboração com o WhatsApp nos permite alcançar as pessoas diretamente e inspirá-las a serem agentes de mudança.”

No conteúdo das mensagens, há um guia de ação com dez atitudes que contribuem para enfrentar a crise climática. Os usuários podem selecionar uma ação, saber mais sobre ela, compartilhá-la com os amigos e registrar sua contribuição.

A parceria faz parte da campanha ActNow, da ONU, para estimular a ação individual sobre mudanças climáticas e sustentabilidade. Até agora, mais de 7,7 milhões de ações individuais foram registradas.

Segundo a entidade, cerca de dois terços das emissões de gases de efeito estufa estão relacionadas às residências e ao estilo de vida das pessoas. “Desde a eletricidade que usamos, aos alimentos que comemos e à forma como viajamos, podemos fazer a diferença”, ressalta a ONU no site da campanha.

Por enquanto, o serviço de mensagens está disponível apenas em inglês, mas nos próximos meses outros idiomas serão lançados. Para usar, basta clicar neste link.

Prioridade na busca do Google

O Google também desenvolveu uma parceria com a ONU este ano para levar conteúdo confiável sobre clima aos seus usuários.

Desde junho, quando alguém pesquisa no buscador por “mudanças climáticas”, encontra como primeiro resultado, e com destaque, informações oficiais das Nações Unidas em 12 idiomas, inclusive português.

“A desinformação é tão difundida nos dias de hoje que ameaça o progresso e a compreensão em muitas questões centrais, incluindo o clima. A necessidade de informações precisas e baseadas na ciência sobre um assunto como as mudanças climáticas estarem no topo das pesquisas, portanto, nunca foi tão grande”, declarou Fleming.

Página do Google com informações oficiais sobre clima (Google/Divulgação)

Prioridade na busca do Google

O Google também desenvolveu uma parceria com a ONU este ano para levar conteúdo confiável sobre clima aos seus usuários.

Desde junho, quando alguém pesquisa no buscador por “mudanças climáticas”, encontra como primeiro resultado, e com destaque, informações oficiais das Nações Unidas em 12 idiomas, inclusive português.

“A desinformação é tão difundida nos dias de hoje que ameaça o progresso e a compreensão em muitas questões centrais, incluindo o clima. A necessidade de informações precisas e baseadas na ciência sobre um assunto como as mudanças climáticas estarem no topo das pesquisas, portanto, nunca foi tão grande”, declarou Fleming.

Informação, pesquisa e financiamento no Facebook

O Facebook também anunciou no último ano uma série de medidas para aumentar a conscientização sobre os impactos das mudanças climáticas e combater a desinformação em suas plataformas.

Uma delas é a expansão do seu Centro de Informações da Ciência do Clima para mais de 150 países. O hub, que conecta os usuários com informações climáticas confiáveis, reúne diversos conteúdos, como quizzes, artigos explicativos, respostas a fake news e mitos, notícias de órgãos competentes, gráficos, estatísticas e dicas de como colaborar.

A rede social também está investindo US$ 1 milhão em um programa de subsídios, em parceria com a International Fact-Checking Network (IFCN), para dar apoio a organizações que trabalham no combate à desinformação climática.

Pesquisa feita pelo Facebook (Facebook/Divulgação)

Graças à sua abrangência mundial, o Facebook está contribuindo ainda para coletar dados sobre as questões climáticas. Em parceria com a Universidade de Yale, a rede social realizou recentemente uma ampla pesquisa global sobre opiniões do público em relação às mudanças climáticas.

Uma amostra de quase 110.000 usuários da plataforma, de 192 países e territórios, foi questionada sobre seu conhecimento, atitudes e comportamento em relação ao tema mudança climática e o que deveria ser feito para lidar com esse desafio.

As descobertas podem ajudar pesquisadores, jornalistas, ONGs e tomadores de decisões. “Espera-se que possam ser usadas para informar decisões políticas e prioridades para os governos, especialmente em muitos países onde pesquisas desse tipo não foram realizadas antes”, declarou o Facebook na divulgação dos resultados.

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