domingo, 19/05/2024
19.5 C
Brasília

A Varíola dos macacos: mesmo sem casos, Saúde prepara protocolo de ação no DF

Veja Também

- Publicidade -

Ministério da Saúde investiga casos suspeitos no Brasil. Orientação é que, a partir de qualquer sintoma de contaminação, paciente fique isolado; entenda.

Mesmo sem casos davaríola dos macacos no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde preparou um protocolo de ações para lidar com a possível chegada da doença. Até esta sexta-feira (3), o Ministério da Saúde investigava quatro suspeitas no estados do Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) do Distrito Federal emitiu um alerta epidemiológico às unidades da atenção primária e hospitalares das redes pública e privada. A orientação, é para que fiquem em alerta para possíveis casos suspeitos da doença.

Segundo o Cievs, em caso de suspeita de contaminação, a pessoa deve ficar isolada (veja sintomas abaixo). O Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen) enviará os exames realizados por pacientes com os sintomas para análise na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“Não se deve esperar a confirmação do exame. O isolamento deve ser feito imediatamente”, diz a chefe do Cievs, Priscilleyne Reis.

A transmissão entre humanos acontece, principalmente, por meio de contato com pessoas que apresentem secreções respiratórias, pelas lesões da pele de quem está infectado ou por objetos recentemente contaminados.

Sintomas da varíola dos macacos

 

Lesões causadas pela varíola dos macacos no braço e na perna de uma menina na Libéria. — Foto: Domínio público (via Wikipedia)

Lesões causadas pela varíola dos macacos no braço e na perna de uma menina na Libéria. — Foto: Domínio público (via Wikipedia)

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Dor nas costas
  • Gânglios (linfonodos) inchados
  • Calafrios
  • Exaustão

Entre um e três dias — às vezes mais — após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea. Geralmente, segundo os médicos, ela começa no rosto e se espalha para outras partes do corpo.

Como se proteger

O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas que também servem para proteger contra a Covid-19.

“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, diz a Anvisa.

De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, como a vacina da varíola não faz parte do calendário de imunização, ela não é disponibilizada regularmente. Os estudos sobre a eficácia do imunizante para combater a varíola dos macacos ainda estão no começo, por isso, conforme os pesquisadores, os dados não são conclusivos.

“No momento, não temos indicação pela pasta federal do uso dessa vacina. O ideal é a gente tentar conter, identificar rapidamente o caso – o que é muito parecido com o que fizemos com a Covid – e colocar a pessoa em isolamento”, diz Priscilleyne Reis.

- Publicidade -

- Publicidade -

Recentes