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Vandalismo em Brasília: secretário de Segurança diz que responsáveis serão identificados e responsabilizados

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Manifestantes tentam invadir a sede da Polícia Federal em Brasília Reprodução/CNN

Após tentar invadir prédio da Polícia Federal, bolsonaristas radicais fecharam vias, incendiaram carros e ônibus. OAB pediu prisão e punição dos responsáveis ‘na forma da lei’.

Depois dos atos de vandalismo na noite desta segunda-feira (12), em Brasília, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Júlio Danilo Souza Ferreira disse que “não vai permitir manifestações violentas”. Segundo ele, há imagens das pessoas que promoveram a desordem e elas serão responsabilizadas.

“Não sei se houve falha, tivemos ato da prisão que deflagrou ato dos manifestantes no prédio e depois passaram a cometer atos de vandalismo. Um grupo pequeno vem incendiando é isso foi prontamente reprimido. Não costumamos vivenciar esse tipo de ato e não vamos tolerar. A partir de agora , temos imagens, filmagens, temos como identificar”, disse o secretário de Segurança do DF.

Por volta das 19h30, apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir o prédio da Polícia Federal, na Asa Norte. Depois, incendiaram carros e ônibus, além de fechar vias (saiba mais abaixo).

Até a meia-noite, o Corpo de Bombeiros contabilizava oito veículos incendiados, incluindo dois ônibus, mas ninguém havia sido preso. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) pediu a prisão dos responsáveis pelos atos de vandalismo.

“É preciso prender os responsáveis e agir firmemente para a efetiva punição de todos na forma da lei. Tais atos atentam contra a democracia e representam inaceitável escalada de violência. Nada, absolutamente nada, justifica o cenário de guerra que se está a ver”, diz a OAB.

Entenda o que aconteceu em Brasília

  • Os atos de vandalismo começaram na frente da Polícia Federal, na Asa Norte, por volta de 19h30, após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o indígena José Acácio Tserere Xavante, apoiador de Bolsonaro;
  • A prisão do indígena aconteceu por determinação do STF e atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República;
  • A PGR e o STF afirmam que o Tserere é investigado por participar de atos antidemocráticos e reunir pessoas para cometer crimes;
  • Após a prisão de Tserere, um grupo de radicais tentou invadir um prédio da PF e incendiou carros;
  • A Polícia Militar foi chamada e reagiu com bombas de gás e balas de borracha;
  • Parte do grupo seguiu pela Asa Norte, onde realizou novos atos de vandalismo, incendiando carros e ônibus
  • Às 23h08, mais de duas horas depois do início dos atos, o ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, escreveu em uma rede social que o Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal, “manteve estreito contato” com a Secretaria de Segurança do DF e com o governo do DF “a fim de conter a violência e restabelecer a ordem”. Ele disse que “tudo será apurado e esclarecido” e que a situação está se normalizando”.
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