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Site do Itaú reúne dados sobre lotação de mais de mil hospitais

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O projeto “Todos pela Saúde” é liderado por médicos como Paulo Chapchap, diretor-geral do Hospital Sírio-Libanês

Segundo o banco, objetivo é apoiar as comunidades vulneráveis e ajudar na contenção da covid-19
Imagem: Kevin David / A7 Press / Folhapress

Para contribuir com as iniciativas contra a pandemia causada pelo novo coronavírus, as equipes de experiência do usuário e tecnologia da informação do banco Itaú desenvolveram um site para oferecer dados e informações sobre as instituições de saúde do país, chamado “Todos pela Saúde”.

O site, lançado no meio de abril, serve para mostrar as condições de órgãos de saúde próximos. Para isso, é necessário um profissional de cada hospital que deve ser designado a atualizar as categorias da plataforma cerca de quatro vezes por dia, a fim de informar os usuários qual hospital está apto a receber novos pacientes e qual não está.

O site do Itaú pode ser usado, sem custo, por hospitais. Até o momento, mais de 1.300 hospitais brasileiros já estão sendo monitorados pelo serviço. Com um fundo inicial de mais de 1 bilhão de reais, o “Todos pela Saúde”  é liderado por médicos como Paulo Chapchap, diretor-geral do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Estevão Lazanha, diretor de engenharia do Itaú, disse para a exame. que o banco está oferecendo a infraestrutura necessária para que a maior parte dos hospitais possam acessar a plataforma visto que muitas instituições não possuem um acesso ao digital. Lazanha conta que a interface desenvolvida foi pensada para ser simples e direta. “Ao longo dos anos, desenvolvemos uma interface de experiência do usuário baseada em cores, para que o reconhecimento das categorias seja fácil e rápido”, disse.

A iniciativa também conta com um agente de saúde para cada hospital, com a intenção de auxiliar no preenchimento de dados diários. Ricardo Guerra, diretor de tecnologia do Itaú, diz que o site deve se tornar público em um futuro próximo. “A ideia é, futuramente, disponibilizar um aplicativo como um bem comum. No estilo de plataforma de código aberto, ela será algo que as comunidades de tecnologia e engenharia possam fazer adaptações e manutenção por conta própria – algo como o sistema Linux, por exemplo”, disse Guerra para a exame..

Os desenvolvedores do projeto disseram ainda que cerca de 80% do dinheiro destinado para o Todos pela Saúde já foi investido, e que pretendem ampliar ainda mais o seu alcance no futuro.

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