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Sem citar Lula e com críticas, Ciro endossa decisão do PDT de apoiar PT contra Bolsonaro

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Sem citar o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes (PDT) endossou a decisão do Partido Democrático Trabalhista (PDT) de apoiar o Partido dos Trabalhadores (PT), em pronunciamento nesta terça-feira (4).

© Folhapress
Em sua fala, Ciro indicou que a decisão de apoiar Lula contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições, no próximo dia 30, foi uma decisão unânime do partido.
Em nenhum momento o candidato do PDT, que teve 3,04% no primeiro turno, citou nomes, mas deixou claro que acompanha a decisão do seu partido.

“Gravo esse vídeo para dizer que acompanho a decisão do meu partido, o PDT. Frente às circunstâncias, é a última saída”, declarou Ciro.

Em seguida, lamentou que “a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto que resta para os brasileiros duas opções, a meu ver, insatisfatórias”.
“Ao contrário da campanha violenta da qual fui vítima, nunca me ausentei ou me ausentarei da luta pelo Brasil. Sempre me posicionei e me posicionarei na defesa do país contra projetos de poder que levaram o país a essa situação grave e ameaçadora”, disse em outro trecho.

Mais cedo, o presidente do PDT, Carlos Lupi, anunciou o apoio do partido contra Bolsonaro. De forma explícita, Lupi afirmou que “derrotar Bolsonaro é uma causa nacional, uma causa dos democratas”.
“A decisão foi unânime, e agora vamos comunicar isso com o PT. Apoiar o mais próximo da gente, o Lula. Uma candidatura do 12+1”, afirmou Lupi, citado pelo jornal O Globo, acrescentando que Bolsonaro representa “o atraso do atraso do atraso”.
Para selar o apoio, o partido fez algumas exigências à campanha petista. São elas a renda mínima, no valor de R$ 1 mil, o programa para renegociar dívidas e limpar o nome de pessoas físicas e jurídicas do SPC e do Serasa e a escola em tempo integral.
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