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Secretário de Educação de SP diz que ocupar escolas ‘aprofunda exclusão’

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José Renato Nalini disse que alunos que precisam aprender ficam sem aula. Secretário participou de premiação a escolas ao lado de Alckmin.

Secretário da Educação de SP, José Renato Nalini, após participar premiação de escolas (Foto: Márcio Pinho/ G1)
Secretário da Educação de SP, José Renato Nalini, após participar premiação de escolas (Foto: Márcio Pinho/ G1)

O secretário da Educação do estado de São Paulo, José Renato Nalini, afirmou nesta sexta-feira (14) que a ocupação de escolas da forma como tem ocorrido em São Paulo “aprofunda a exclusão”.

No último dia 7, um grupo de estudantes ocupou a Escola Estadual Caetano de Campos, no bairro da Consolação, região central de São Paulo, em protesto contra a reforma do ensino médio proposta pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB). O grupo deixou o local na noite do dia seguinte depois de negociar com a Polícia Militar e após a corporação informar que desocuparia o colégio mesmo sem um mandado de reintegração de posse.

“Ocupação tem que ser de aluno estudando, professor ensinando, diretor dirigindo. Essa ocupação que impede aula é uma ocupação que aprofunda a exclusão. Porque as escolas consideradas de excelência continuam com aulas normais, enquanto aquele que precisa aprender vê-se impedido de frequentar aulas”, disse o secretário.

Nalini participou da cerimônia de premiação das 20 escolas mais bem colocadas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2015. No evento, ele comentou as recentes ocupações em protesto contra a reforma do Ensino Médio proposta pelo governo federal e a aprovação da proposta de emenda constitucional 241, que congela gastos.

No ano passado, escolas de São Paulo já haviam sido ocupadas pelos estudantes num movimento que questionou, entre outras coisas, a metodologia e a qualidade do ensino na rede pública.

 
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