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Remédios contra o coronavírus vão além da hidroxicloroquina. Veja quais

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Estudos mostram que cada vez mais remédios estão sendo utilizados no combate à covid-19. Nenhuma medicação foi aprovada ainda

Remédios: diferentes medicações estão sendo utilizadas para tratar pacientes do novo coronavírus (Nenov/Getty Images)

Conhecida pelo nome comercial Reuquinol e utilizada contra a malária, a hidroxicloroquina ganhou destaque no mundo nos últimos dias pela efetividade no tratamento do novo coronavírus. Estudos mais recentes, porém, apontam outras medicações que também podem ser utilizadas contra a covid-19.

De acordo com uma pesquisa publicada pelo JP Morgan, quatro remédios já foram liberados para o uso em pacientes que apresentam os sintomas da doença que já deixou mais de 11.000 mortos no mundo. A lista conta com fármacos antigripais e fortalecedores do sistema imunológico.

Veja quais remédios estão sendo utilizados no combate ao coronavírus:

  • Kaletra: utilizado no tratamento da infecção por HIV, contém lopinavir e ritonavir e é utilizado para fortalecer o sistema imunológico do organismo
  • Arbidol: antiviral à base de umifenovir, utilizado no tratamento da gripe comum, é um dos remédios mais populares da Rússia, onde foi desenvolvido
  • Actemra: trata-se de um anticorpo monoclonal que bloqueia receptores de interleucina 6 e é um medicamento utilizado principalmente no tratamento de artrite reumatoide
  • Fanipiravir: produzido no Japão sob o nome de Avigan, o fármaco já está sendo utilizado no país no tratamento contra a covid-19 ao impedir a multiplicação de células doentes no corpo
  • Rintatolimod: conhecido pelo nome comercial Ampligen, é utilizado no tratamento da síndrome da fadiga crônica e está sendo utilizado em pacientes com coronavírus desde fevereiro

Vale lembrar que nenhum desses medicamentos pode ser classificado como uma vacina que impeça que o vírus infecte o organismo humano. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o desenvolvimento de uma vacina pode demorar um ano para chegar ao mercado.

Ibuprofeno

A OMS voltou atrás em relação ao veto que havia feito para o uso de ibuprofeno em pacientes com os sintomas do novo coronavírus. Nas últimas semanas, o órgão havia informado que o anti-inflamatório deveria ser substituído por paracetamol, já que um estudo publicado pelo periódico científico The Lancet mostrou que o remédio pode potencializar a ação do vírus.

Na quinta-feira, 19, porém, tudo mudou. Com base em novos estudos, a OMS informou que não há contraindicação para o uso do medicamento que tem seu princípio ativo presente em remédios como Doraliv, Buscofem, Alivium, Lombalgina, entre outros.

 

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