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População do DF não apoia afastamento de Ibaneis

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na madrugada da segunda-feira (9/1) o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

A decisão, que vale por 90 dias, foi publicada horas depois da invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF por milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Punição sem filtro

Para a população do DF, independente do lado ideológico e político, é radical a decisão do ministro. Demonstra uma provável perseguição ideológica ao afastar um governador eleito no primeiro turno. Observa-se que Ibaneis Rocha prontamente exonerou o secretário Anderson Torres, o total responsável pela omissão da segurança pública.

Rede Social Taguatinga da Depressão
Rede Social Taguatinga da Depressão

É notório que Ibaneis escolheu um lado político na eleição, mas é claro, devemos observar que Ibaneis não carregou com ele o radicalismo político e ideológico.

Vimos que na primeira semana de posse do presidente Lula, Ibaneis demonstrou apoio ao presidente e se comprometeu em trabalhar junto pelo bem da população do DF.

Embora o pedido de afastamento de Ibaneis tenha sido da AGU e de um parlamentar radicalmente contrário a qualquer apoiador de Bolsonaro, o ministro não filtrou ao decidir.

Hipocrisia ou balança mal regulada?

O presidente Lula sempre diz que em seu governo quem cometer crime será punido, menos ele. Afinal, ele não tem culpa de ser condenado por algo que ele não fez, quem fez (quem ele indicou), que responda.

Por outro lado, o juiz que liberou Lula é o mesmo que castiga Ibaneis, um governador eleito no primeiro turno. Nós já vimos um juíz respondendo atos midiáticos sem filtro, o resultado não foi bom, o cenário estaria se repetindo?

No final, quem sai perdendo é a população do DF. A maioria que escolheu um representante no primeiro turno democraticamente acaba sendo obrigada a obedecer a ordem de um ministro indicado.

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