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Polícia Civil desmonta quadrilha especializada em furto de celulares em grandes eventos no DF

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Foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão em Ceilândia, Estrutural, Brazlândia, Paranoá e duas cidades do Entorno. Duas pessoas foram presas.

— Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal desmontou, nesta terça-feira (20), uma quadrilha especializada em furto de celulares em grandes eventos de Brasília. Durante a operação, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão e duas pessoas foram presas.

A operação da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio (Corpatri) ocorreu em Ceilândia, na Estrutural, em Brazlândia, no Paranoá e mais duas cidades do Entorno do DF: Águas Lindas (GO) e Cocalzinho (GO).

Segundo os investigadores, durante três meses 16 pessoas foram monitoradas e observadas em eventos por suspeita de furtar celulares em grandes shows. “Os aparelhos furtados já tinham compradores à espera”, diz a polícia.

“Nós identificamos quatro bancas de vendas de celular no Shopping Popular de Ceilândia, que era a destinação desses furtos. Antes eles visavam os aparelhos celulares por conta do grande valor que possuem, hoje, além disso, eles querem acessar os aparelhos para poder fazer transferências bancárias extorquindo e retirando o dinheiro da vítimas”, conta o delegado Guilherme Souza Melo.

 

Segundo a Polícia Civil, nos grandes shows, a quadrilha se dividia em duplas, geralmente casais. Os ladrões seguiam as vítimas e observavam o momento em que elas digitavam a senha de acesso.

Depois, quando descobriam a senha, trombavam nas vítimas e furtavam o celular (veja esquema no vídeo acima). O chip do aparelho era descartado no banheiro do show e o celular já não podia mais ser rastreado.

As vítimas que tinham as senhas salvas no celular acabavam tendo prejuízos. Os bandidos entravam no aplicativo de bancos e faziam transferências ou solicitavam empréstimos. Uma vítima perdeu R$ 144 mil.

A polícia afirma que identificou todos os integrantes do grupo criminoso e 25 celulares foram recuperados.

“Foram 16 indiciados no crime de associação criminosa e no de receptação. Ao longo do ano de 2022, até agora, nós identificamos pelo menos 31 ocorrências em que eles praticaram furtos nesses eventos do Distrito Federal. Então, eles já são indiciados nesses crimes, foram autuados em flagrante alguns deles e agora vão responder por associação criminosa nesses crimes”, diz o delegado.

Como se proteger desse tipo de crime

 

Pessoa de casaco com celular na mão — Foto: Sofia Mayer/g1

Pessoa de casaco com celular na mão — Foto: Sofia Mayer/g1

A Polícia Civil alerta de como se proteger desse tipo de crime. O primeiro passo é registrar a ocorrência.

“Durante esses eventos, fique atento a pessoas estranhas que ficam visualizando quando você manuseia o aparelho celular. É a partir da senha que eles descobrem, que eles passam a modificar a senha dos outros aplicativos, e realizam essas transferências. É ai que tá o lucro maior desse grupo”, alerta o delegado.

 

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