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PM fez teste com câmeras corporais em policiais, em 2022, no DF; não há previsão para efetivação do uso do equipamento

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Objetivo das câmeras é fortalecer prova judicial e contribuir com investigações em que PMs são acusados de atitude violenta nas abordagens.

Câmera corporal em policial militar da PMESP — Foto: TV Globo/Reprodução

A Polícia Militar do Distrito Federal fez testes com câmeras corporais em policiais, no mês de fevereiro de 2022. O uso da câmera corporal pode coibir a violência policial, além de proteger o próprio PM, em casos onde policiais são acusados de atitude violenta nas abordagens.

Um levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) revelou que nos batalhões da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que incorporaram o uso das câmeras corporais, houve uma redução de 76,2% nas mortes de PM’s em serviço, entre os anos de 2019 e 2022, e uma redução de 80,1% na mortalidade de adolescentes em ações policiais no estado.

No entanto, no DF, ainda não há previsão para a efetivação do uso dessas câmeras para os policiais. Enquanto o projeto não avança na capital, casos de denúncias de abordagens truculentas continuam sendo registrados (veja detalhes abaixo).

De acordo com o integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Alan Fernandes, a câmera serve para ver como o policial trabalha, além de auxiliar na comprovação de se houve agressão por parte do policial ou da pessoa abordada.

“Permite essa clareza sobre os acontecimentos, promovendo legitimidade ao trabalho da polícia, punindo os policiais que por acaso excederem ou cometerem crimes. Por outro aspecto, legitima uma ação policial que às vezes requer o uso da força para se contrapor a uma injusta agressão. A câmera traz muita transparência”, explica.

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