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Petrobras busca reduzir emissões de metano e adere à iniciativa da ONU

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Adesão à OGMP 2.0 é uma iniciativa que contribuirá para consolidar uma conquista: já reduzimos em 55% a intensidade de emissões de metano no upstream entre 2015 e 2022”, diz Rafael Chaves, diretor de relacionamento institucional e sustentabilidade

A Petrobras assinou o acordo com a Oil & Gas Methane Partnership (OGMP) 2.0 (Wagner Meier/Getty Images)

A Petrobras assinou o acordo com a Oil & Gas Methane Partnership (OGMP) 2.0, iniciativa global coordenada pela ONU dedicada à quantificação e gestão de emissões de metano, com foco na mitigação das mudanças climáticas. A OGMP reúne mais de 80 empresas da indústria, com coordenação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Climate and Clean Air Coalition (CCAC) — organização voluntária mundial em prol da redução de emissões de gases de efeito estufa.

“A mitigação das emissões de gases de efeito estufa metano é uma prioridade de curto prazo pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). A adesão à OGMP 2.0 é uma iniciativa que contribuirá para consolidar uma conquista: já reduzimos em 55% a intensidade de emissões de metano no upstream entre 2015 e 2022”, diz Rafael Chaves, diretor de relacionamento institucional e sustentabilidade.

A atuação da Petrobras contribui também para o posicionamento do Brasil frente ao Global Methane Pledge, que prevê redução de 30% das emissões de metano até 2030 (com base em 2020). Em paralelo, a companhia coopera com o desenvolvimento do painel global de monitoramento de flaring, disponibilizado em plataforma na web pelo fundo GGFR (Global Gas Flaring Reduction Partnership).

“A adesão à OGMP reflete o valor da transparência e a importância que atribuímos à medição das emissões. Esperamos que a parceria possa acelerar nossos esforços para continuar reduzindo as emissões de metano em nossas operações, em linha com a iniciativa Aiming for Zero Methane Emissions da Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), da qual somos signatários”, diz Viviana Coelho, gerente executiva de Mudanças Climáticas.

Resultados em emissões de gases de efeito estufa na Petrobras

As emissões da companhia para cada barril produzido caíram praticamente à metade nos últimos 11 anos, alcançando um patamar de 15 kg CO2e/barril. Em seu Plano Estratégico 2023-2027, a Petrobras ambiciona neutralizar as emissões até 2050 nas atividades sob seu controle e influenciar seus parceiros a atingir a mesma ambição em ativos não operados. Para isso, está investindo US$ 4,4 bilhões em soluções tecnológicas e projetos de descarbonização.

Em paralelo, há o compromisso com a mitigação da mudança climática e a transição energética, buscando acelerar a descarbonização das operações, alcançar maior eficiência em metano, assim como dobrar a reinjeção de CO2 em projetos de CCUS (Captura, Utilização e Armazenamento de carbono) até 2025.

Organizações internacionais que coordenam a OGMP

A PNUMA é uma organização associada às Nações Unidas (ONU), responsável por definir a agenda ambiental global e promover a implementação de iniciativas em prol do desenvolvimento sustentável. Sua missão é liderar e incentivar parcerias na preservação do meio ambiente, inspirando, informando e permitindo que nações e povos melhorem sua qualidade de vida sem comprometer as gerações futuras.

O CCAC é uma parceria voluntária de governos, organizações intergovernamentais, empresas, instituições científicas e organizações da sociedade civil comprometidas com a melhoria da qualidade do ar e a proteção do clima por meio de ações para reduzir emissões de gases de efeito estufa.

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