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Pesquisadores usam IA para prever eficácia de antidepressivos em jovens

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A Mayo Clinic usa inteligência artificial para identificar variações após o início do uso de antidepressivos em crianças e adolescentes

(Getty Images/Carol Yepes)

Pesquisadores da Mayo Clinic, organização sem fins lucrativos, deram o primeiro passo para usar a inteligência artificial (IA) para prever os resultados iniciais do uso de antidepressivos em crianças e adolescentes com transtorno depressivo maior.

Eles identificaram variações em seis sintomas de depressão: dificuldade em se divertir, isolamento social, cansaço excessivo, irritabilidade, baixa autoestima e sentir-se deprimido. O estudo está publicado na revista científica The Journal of Child Psychology and Psychiatry.

A equipe avaliou os sintomas para prever os resultados de 10 a 12 semanas de farmacoterapia com antidepressivos:

Os seis sintomas foram previstos em quatro a seis semanas nos conjuntos de dados de testes com fluoxetina, com precisão média de 73%;
Eles também foram previstos de quatro a seis semanas nos conjuntos de dados de testes com duloxetina, com precisão média de 76%.
Nos pacientes testados com placebo, a precisão da previsão de resposta e remissão foi consideravelmente menor do que para antidepressivos, com 67%.
“O trabalho preliminar sugere que a IA é promissora para auxiliar as decisões clínicas ao informar aos médicos sobre a seleção, o uso e a dosagem de antidepressivos para crianças e adolescentes com transtorno depressivo maior”, disse Paulo Croarkin, autor sênior do estudo e psiquiatra infantil da Mayo Clinic.

Esses resultados mostram o potencial da IA para garantir que crianças e adolescentes recebam um tratamento que tenha a maior probabilidade de oferecer os benefícios terapêuticos, com o mínimo de efeitos adversos.

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