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Parlamento de Israel aprova governo de união entre Netanyahu e Gantz

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Pelo acordo, Benjamin Netanyahu segue no cargo de premiê até outubro de 2021, quando Benny Gantz assumirá a função e ficará até o fim do mandato

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o líder do partido Azul e Branco, Benny Gantz Amir Cohen; Corinna Kern/Reuters

O Parlamento de Israel aprovou nesta quinta-feira, 7, a formação de um governo de união entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu ex-rival Benny Gantz, o que acaba com a crise política mais longa da história recente do país.

Após intensos debates, que duraram até o final da quarta-feira, sobre emendas ao projeto, o acordo foi aprovado nesta quinta de manhã. Havia pouca dúvida sobre o resultado, uma vez que o Likud (direita) de Netanyahu e o Azul-Branco (centro-direita) de Benny Gantz e seus respectivos aliados têm maioria no Parlamento. A proposta teve 71 votos a favor e 37 contra.

O novo governo prestará juramento na próxima quarta-feira, 13. Pelo acordo, Netanyahu segue no cargo de premiê até outubro de 2021, quando Gantz assumirá a função e seguirá até o fim do mandato. Nesta primeira etapa, Gantz será ministro da Defesa.

Apesar da vitória política, Bibi segue sendo investigado por suborno, fraude e quebra de confiança em três casos judiciais. Em dois deles,  é acusado de ter trocado favores por coberturas positivas na imprensa local. No terceiro por receber presentes no valor de 700.000 shekels (cerca de 853.000 reais) de um produtor de Hollywood.

Na noite de quarta-feira, a Suprema Corte israelense já havia liberado Netanyahu para servir como primeiro-ministro, apesar das investigações. Seu julgamento está marcado para começar em 24 de maio.

A situação crítica da pandemia de coronavírus levou Gantz a voltar atrás em uma promessa de campanha de não servir em um governo liderado por um primeiro-ministro que enfrentasse acusações criminais.

O principal desafio do novo governo será organizar a saída do confinamento contra a Covid-19 e a reativação da economia. A doença atingiu mais de 16.000 em Israel e deixou 239 mortos.

(Com AFP)

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