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Operação no DF e 5 estados prende suspeitos de fraudes em fretes dos Correios; prejuízo chega a R$ 5 milhões

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Agentes cumprem nove mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. Segundo Polícia Civil do DF, suspeitos usavam dados falsos para gerar códigos de postagem em lojas online.

Operação da Polícia Civil do DF contra fraudes em fretes dos Correios — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (25), uma operação que mira um grupo criminoso suspeito causar prejuízo de cerca de R$ 5 milhões em plataformas de comércio eletrônico ao fraudar frete dos Correios (veja detalhes abaixo).

A operação é coordenada pela PCDF, com auxílio das polícias civis de cinco estados. Os agentes cumprem nove mandados de prisão e 11 de busca e apreensão nas cidades de:

  • Mineiros, em Goiás;
  • Paulista, em Pernambuco;
  • Belo Horizonte, Campo Belo e Coronel Fabriciano, em Minas Gerais;
  • Arroio do Sal, no Rio Grande do Sul; e
  • Salvador, na Bahia.

Esquema

De acordo com as investigações, os suspeitos se cadastravam como vendedores, usando dados falsos, em plataformas de comércio eletrônico. Em seguida, eles geravam códigos de postagem como se fossem realizar a venda de produtos.

A Polícia Civil afirma que, ao invés de realizarem uma venda real, os investigados revendiam esse código a comerciantes, que postavam mercadorias mais pesadas e, portanto, com fretes mais caros do que as originais. Pelo serviço, eram cobrados valores entre R$ 100 e R$ 150.

Segundo a corporação, devido a diferença dos preços do frete, os Correios cobravam o valor excedente das plataformas de comércio vítimas do grupo criminoso. Quando essas empresas repassavam os valores para os falsos vendedores, descobriam que os dados não eram verdadeiros e precisavam arcar com os prejuízos.

Os investigadores afirmam que, apesar das diligências terem começado no ano passado, o grupo age desde 2018. O grupo pode responder por estelionato, falsidade ideológica e organização criminosa.

Já os comerciantes que compravam as etiquetas gerados de forma fraudulenta podem ser responsabilizados pelo crime de receptação. A operação desta quinta-feira foi batizada de Tracking, rastreamento em inglês.

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