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Ômicron pode ser menos grave por não atacar pulmão, indica estudo

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Pesquisas ainda não revisadas por pares trazem indícios de que a cepa se limita ao nariz, garganta e traqueia; no Brasil, cerca de 130 casos já foram registrados

(Waldo Swiegers/Bloomberg)

Novos estudos, ainda não revisados por pares, feitos em animais de laboratório indicam que a variante Ômicron do coronavírus tem menos casos graves por causar menores danos aos pulmões em comparação com outras cepas.

O estudo de maior destaque até o momento é um publicado por um consórcio de cientistas japoneses e norte-americanos, que estudaram hamster e camundongos infectados com variantes do coronavírus.

Na pesquisa feito pelo consórcio, os animais infectados com a Ômicron tiveram um dano menor nos pulmões, além de serem menos propensos a morrer.

A infecção se limitava ao nariz, garganta e traqueia, diferentemente do que é visto em cepas como a Delta, por exemplo, que podem causar cicatrizes nos pulmões e principalmente dificuldades respiratórias.

Outro estudo não revisado por pares também analisou ratos e hamsters e concluiu que os níveis da Ômicron nos pulmões dos animais era até um décimo menor do que de outras variantes.

Já uma pesquisa da Universidade de Hong Kong analisou 12 amostras de pulmão humano e descobriu que a Ômicron cresceu mais lentamente do que a Delta e outras cepas. Eles também infectaram o tecido dos brônquios, que levam o ar da traqueia aos pulmões, e perceberam que a Ômicron se desenvolveu mais rapidamente nas células brônquicas.

Até o momento, nenhuma das pesquisas feitas foi revisada por pares. Isso significa que, apesar dos resultados serem similares, não há nenhuma confirmação de que a cepa de 50 mutações é menos preocupante.

Outras pesquisas científicas indicam, inclusive, que a Ômicron é ainda mais transmissível que as outras variantes, apesar de mais informações indicarem que a cepa conta com um risco de hospitalização menor.

No Brasil, a atualização mais recente no número de casos da variante Ômicron foi publicada nesta última quarta-feira, 29, pelo Ministério da Saúde. Com base nestes dados, o país já registrou 128 casos e tem outros 300 sob avaliação. As cidades mais afetadas são Goiás, Santa Catarina e São Paulo, respectivamente.

 

 

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