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Nvidia avança em IA e metaverso, mas cisão com parceira e sanções à China pesam sobre a empresa

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No evento de novidades desta terça-feira, 20, além de anunciar a saída da EVGA do mercado de placas de vídeo, a Nvidia deve revelar um novo modelo RTX da linha 40 e recursos mais avançados de computação em nuvem

Jensen Huang, CEO e fundador da Nvidia: empresa avança sobre IA e metaverso (Carlos Avia Gonzalez/Getty Images)

Nesta terça-feira, 20, a Nvidia realiza o seu evento anual de novidades para o mercado de computação gráfica. Neste ano, é aguardado a próxima geração de placas de vídeo, a série RTX 40XX, além de novos recursos para o Omniverse, a ferramenta de metaverso da companhia, e hardwares corporativos, que devem expandir a capacidade das nuvens da Nvidia em lidar com inteligência artificial (IA).

A apresentação do CEO da Nvidia, Jensen Huang, deve se voltar, principalmente, para a capacidade da empresa em explorar ambientes 3D massivos e ainda mais realistas. Assim, segundo rumores, a RTX 4090 chega com os surpreendentes 16384 cores CUDA e frequência de até 2520 MHz. A placa também deve apresentar memória GDDR6X de 24 GB e atingir largura de banda de 1 TB, assim como a RTX 3090 Ti. Quando se trata de jogos, isso é muito mais que o suficiente.

No entanto, todas essas tecnologias chegam em um momento complicado para a Nvidia. Às vésperas do anúncio, a EVGA, principal parceira de produção de hardware da Nvidia, anunciou que não continuaria no mercado ao lado da companhia de Huang e abandonaria por completo o segmento de placas de vídeo.

O motivo seria a falta de reconhecimento da Nvidia — aliada a um modelo de negócios insustentável — que coloca outras parceiras em condições complicadas na competição de preços. “Nós não estaremos na apresentação de Jensen [CEO da Nvidia], então eu não quero que as pessoas especulem o que está acontecendo… a EVGA decidiu não seguir para a próxima geração”, afirmou Han, em entrevista para o canal Gamers Nexus.

Ao mesmo tempo, o governo dos Estados Unidos prepara restrições severas à venda de tecnologias de inteligência artificial para a China e deve pressionar a produção de placas no país asiático. Por esse motivo, a Nvidia, baseada nos EUA, está pressionando a principal fabricante de chips do mundo TSMC para que atenda a pedidos de GPUs antes que uma nova rodada de sanções comerciais do país em relação à China entre em vigor.

A companhia teme que a decisão política prejudique diversos acordos que ela tem com clientes chineses. Principalmente aos que se referem a modelos de alto desempenho baseados nas arquiteturas Ampere A100 e Hopper H100, que devem ganhar uma atualização no evento desta terça-feira e são voltados ao clientes corporativos.

Contudo, pode ser que não de tempo. A TSMC já revelou que seria capaz de entregar os modelos referentes à primeira arquitetura em março de 2023, aqueles baseados na opção mais recente só chegariam em setembro do próximo ano.

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