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Nomes de vizinhos, assinatura digital e fotos: veja quais informações eram vendidas por hackers presos no DF

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Duas pessoas foram presas durante operação da Polícia Civil, nesta terça-feira (20). Segundo investigadores, mais de 200 milhões de CPFs foram vazados.

— Foto: Marcos Serra Lima/g1

Duas pessoas foram presas, na manhã desta terça-feira (20), durante uma operação que investiga o vazamento de dados de mais de 200 milhões de pessoas em todo o país. A ação foi deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal.

Entre as informações comercializadas pelos hackers sobre os cidadãos brasileiros estavam CPFs com números de celular, endereços residenciais, e-mail, fotos, assinaturas digitalizadas, cópias da CNH, faixa etária, nome de vizinhos e outras informações das vítimas.

Os investigadores afirmam que, entre os CPFs vazados, estão os de autoridades como os do governador Ibaneis Rocha (MDB), de deputados distritais e federais e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a polícia, os dados eram comercializados na internet para prática de “infinidade de fraudes eletrônicas, elaboração de dossiês contra autoridades públicas e violação da intimidades dos cidadãos”.

Após se infiltrarem em grupos criminosos em aplicativos de troca de mensagens, os policiais tiveram acesso aos pacotes com dados da população brasileira, que eram usados para aplicar golpes.

Os agentes cumprem mandados de prisão temporária, busca e apreensão, bloqueio de contas bancárias e derrubada de sites. Os investigadores ainda não divulgaram o nome dos alvos.

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