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No Rio, internação por covid-19 cai 44%; rede privada também sente o freio

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No estado, a taxa atual de ocupação de enfermaria é de 43,3%, e, nas UTIs, que estiveram próximas do esgotamento, de 58,7%

Covid-19 no Rio: especialistas ainda não conseguem identificar o motivo da redução (Alessandro Dahan/Getty Images)

Marcado por umas das piores estatísticas do país durante a pandemia do coronavírus, com alta mortalidade e superlotação de hospitais, o Rio vive um momento de respiro no avanço da doença. As internações por Covid-19 caíram. Isso significa um freio em casos moderados e graves, que fazem forte pressão sobre as redes públicas e privadas de saúde.

Na última semana, os pedidos para internar pacientes com sintomas ou com a doença confirmada diminuíram 44% no estado em relação ao início do ano. Especialistas ainda não conseguem identificar o motivo da redução, sobretudo depois de um fim de ano tenso com aglomerações em festas de réveillon, mas já analisam o atual cenário da doença que pode ser positivo se atravessarmos o feriadão do carnaval sem desrespeitar as regras sanitárias.

O quadro hoje é bem diferente de maio, no pico da Covid-19, quando a fila chegou a ter 1.283 pessoas à espera de uma vaga em hospital no estado. Depois de ser zerada, a fila voltou a preocupar em novembro, e nesta segunda-feira oito pacientes aguardavam — seis deles precisavam de UTI. A capital, depois de mais de um mês sem vagas, não tem filas há duas semanas.

Essa curva tem um impacto na qualidade do trabalho dentro de unidades de saúde e de hospitais, que recebem os casos mais complexos. No estado, a taxa atual de ocupação de enfermaria é de 43,3%, e, nas UTIs, que estiveram próximas do esgotamento, de 58,7%. Nas enfermarias da capital, esse índice é de 52%, e, nas UTIs, 66%.

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