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MPF denuncia 11 pessoas após apreensão de 175 kg de cocaína pura no aeroporto de Lisboa

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Droga foi apreendida em outubro de 2020, no Aeroporto Internacional de Lisboa. Material estava em um avião que havia decolado do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.

A denúncia do Ministério Público Federal é resultado da operação Flight Level, realizada pela Polícia Federal em outubro de 2020 — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Onze pessoas, apontadas como responsáveis pelo envio de 175 quilos de cocaína pura para a Europa, no ano passado, foram denunciadas pelo Ministério Público Federal por organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro, falsificação e uso de documentos falsos.

A denúncia é resultado da operação Flight Level, realizada pela Polícia Federal no dia 12 de abril deste ano.

As investigações iniciaram em outubro do ano passado, depois que um avião executivo brasileiro, que havia embarcado em Belo Horizonte, foi apreendido no Aeroporto Internacional de Lisboa, com 175 quilos de cocaína pura. A droga estava nas malas de viagens de três brasileiros.

Segundo a denúncia, os dois sócios/operadores da aeronave ocultavam e dissimulavam a origem dos ganhos da organização, por meio de lavagem de dinheiro e de membros do grupo com menor destaque ou exposição pública. Eles foram denunciados pelos crimes de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.

A mãe de um deles também foi denunciada, porque registrou dois imóveis de alto padrão em seu nome, mesmo sabendo da origem ilícita, segundo o MPF.

Outras cinco pessoas também cederam nomes para registro das empresas e bens do grupo criminoso e também vão responder na Justiça por lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público Federal, a organização possuía oito empresas, além de dois veículos de luxo e quatro imóveis.

Os envolvidos utilizavam um hangar no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte para despachar as drogas. Os líderes do grupo tinham dois comparsas, que atuavam como espécie de “gerentes de logística” e eram responsáveis por acolher, acompanhar e vigiar as pessoas que faziam o papel de “mulas” para transportar as drogas.

Eles também recebiam, acondicionavam a droga e cuidavam das atividades no hangar. Os dois vão responder por tráfico internacional de drogas.

A falsificação de documentos, o gerenciamento de bens, as alterações de contratos sociais das empresas criadas para a lavagem de dinheiro cabiam a uma mulher, que atuava como espécie de “gerente auxiliar” e também foi denunciada pelo MPF também por falsificação de documento público e lavagem de dinheiro.

 

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