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MP faz operação contra funcionária do Pros suspeita de divulgar informações falsas sobre propina a desembargador do DF

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Agentes fizeram buscas no apartamento de Liliane de Sousa Dantas, em Águas Claras. Ela é investigada por supostamente arquitetar história para desacreditar decisão do Tribunal de Justiça do DF sobre disputa de poder no partido.

MPDFT cumpre mandado de busca e apreensão no âmbito da operação “Êxodo 23:7” — Foto: MPDFT/Reprodução

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (16), uma operação que mira supostos crimes de extorsão e falsidade ideológica cometidos por uma funcionária comissionada da liderança do diretório nacional do partido Pros.

Agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa de Liliane de Sousa Dantas, em Águas Claras. De acordo com as investigações, ela teria participado de um esquema para divulgar informações falsas acusando um desembargador do DF de receber R$ 5 milhões em propina (veja detalhes abaixo).

A investigação aponta que a história foi arquitetada pela funcionária para desacreditar uma decisão do Tribunal de Justiça do DF sobre uma disputa de poder no partido. O g1 tentou entrar em contato com a defesa de Liliane de Sousa Dantas, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Em nota, o Pros afirma que recebe com “estranheza” a operação e que o MP “tem se empenhado em investigar a denunciante de tais fatos e não os denunciados”

Além disso, o partido afirma que está tomando as medidas jurídicas necessárias (veja íntegra da nota abaixo). O Tribunal de Justiça do DF também não se manifestou sobre o caso. A investigação é do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público.

Entenda o caso

Em março deste ano, dois lados disputavam a presidência do Pros. No entanto, por causa de desentendimentos, a disputa foi decidida pela Justiça do DF, que deu a vitória a um dos lados.

Quatro meses após a determinação, em julho, um dos desembargadores que votou a favor do lado vencedor foi acusado de receber R$ 5 milhões em propina em troca da decisão. As denúncias chegaram a ser veiculadas por blogs e diziam que o desembargador teria recebido o valor por intermédio da irmã.

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