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Morre 3ª vítima de raiva humana no Brasil em um ano. O que é a doença?

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Dois meninos que moravam na mesma aldeia também morreram; quarto caso está sob investigação

(Getty Images/Samuel Betkowski)

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Minas Gerais confirmou a morte de uma menina indígena de 12 anos diagnosticada com raiva humana. Ela estava internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital João Paulo II, no Centro de Belo Horizonte, desde o início do mês de abril. O óbito ocorreu na última sexta-feira.

Esta é a terceira morte causada por raiva humana no Brasil em 2022. A menina vivia em uma aldeia indígena, em uma comunidade rural na cidade de Bertópolis, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Ela ficou doente após ser mordida por um morcego.

As outras duas vítimas fatais também moravam na mesma aldeia. Zelilton Maxacali, de 12 anos, contraiu a doença após ser mordido por um morcego. Ele morreu no dia 4 de abril. Já a outra criança, um menino de 5 anos, morreu no dia 17 de abril. Ele não apresentava sintomas de raiva humana, mas a SES decidiu investigar “o óbito como tal em função da proximidade geográfica das ocorrências e dos hábitos da comunidade”. O resultado positivo saiu no dia 26 de abril. O caso segue sob investigação epidemiológica para identificar as circunstâncias do contágio, já que a criança não apresentava sinais de mordedura ou arranhadura por morcego.

Um quarto possível caso de raiva humana está sob investigação. Trata-se de uma menina de 11 anos, que apresentou sintomas inespecíficos como febre e cefaleia. A SES decidiu investigar porque ela é parente da menina que morreu na última sexta-feira. Enquanto os resultados dos exames laboratoriais não saem, a paciente segue internada em leito clínico e seu quadro de saúde é estável.

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