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‘Maníaco em série’: Marinésio Olinto é condenado a 33 anos de prisão pela morte de Genir Pereira

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O cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto foi condenado a 33 anos de prisão por homicídio quintuplamente qualificado, estupro e omissão de cadáver da empregada doméstica Genir Pereira de Sousa, em junho de 2019.

O julgamento no Tribunal do Júri de Planaltina ocorreu nesta segunda-feira (18), três anos após a morte de Genir (veja detalhes abaixo). A defesa afirmou que vai recorrer da decisão, porque ”os jurados julgaram contrário às provas dos autos”, mas ele não vai poder apelar em liberdade.

Segundo o Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), a votação do júri foi encerrada por volta de 1h. Ao todo, foram ouvidas quatro testemunhas da acusação, e quatro da defesa. Marinésio também foi interrogado por cerca de 90 minutos.

As qualificadoras do homicídio aceitas pelos jurados foram:

  • motivo torpe;
  • uso de meio cruel (asfixia);
  • dissimulação (ele fingiu trabalhar com transporte de passageiros para convencer Genir a entrar no carro);
  • tentativa de assegurar a impunidade de outro crime (antes de matá-la, ele estuprou a vítima);
  • feminicídio (crime praticado em razão da condição do sexo feminino).

Apontado como “maníaco em série”, Marinésio já foi condenado pelo feminicídio da advogada Letícia Curado, que ocorreu no mesmo ano, além de uma série de crimes sexuais (relembre abaixo). Ele está preso desde agosto de 2019.

O assassinato de Genir

Genir Pereira, empregada doméstica assassinada por Marinésio Olinto, participou de campanha do Metrô-DF no Dia Internacional da Mulher de 2017 — Foto: Metrô-DF/Reprodução

Genir Pereira, empregada doméstica assassinada por Marinésio Olinto, participou de campanha do Metrô-DF no Dia Internacional da Mulher de 2017 — Foto: Metrô-DF/Reprodução

Após ser detido pela morte da advogada Letícia Curado, Marinésio confessou o assassinato de Genir Pereira, praticado dois meses antes. Segundo a Polícia Civil, ele fingiu ser motorista de transporte pirata e atacou a empregada doméstica.

A dona da casa onde Genir trabalhava foi quem comunicou o sumiço à polícia. Segundo a empresária, em 15 anos de trabalho, ela nunca tinha faltado sem avisar.

O corpo de Genir foi encontrado em uma região entre Planaltina e o Paranoá, no dia 12 de junho de 2019. Pelo crime, o Ministério Público do DF (MPDFT) denunciou Marinésio por homicídio quintuplamente qualificado, além de estupro e omissão de cadáver.

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