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Lula deve oficializar candidatura à Presidência da República no início de abril

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A intenção do partido é lançar a candidatura presidencial de Lula junto com a de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo

© Antonio Cruz/ Agência Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja apresentar oficialmente a candidatura à Presidência da República no início de abril, depois do fim da janela partidária e com a formação de uma coligação de apoio à sua chapa. O anúncio foi feito por ele na quinta-feira (10/3). “Devo definir minha candidatura agora no início de abril, quando terminarmos todas as conversas com os partidos. Vou construir uma chapa para as eleições e, principalmente, para governar o país”, afirmou.

A intenção do partido é lançar a candidatura presidencial de Lula junto com a de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo. Alguns parlamentares petistas ainda têm expectativa de que Guilherme Boulos (PSol) retire a postulação ao governo paulista e apoie o petista. Em troca, ele teria a adesão do PT em uma eventual candidatura à prefeitura paulistana, em 2024.

Lula afirmou estar disposto a se unir com adversários históricos, como os tucanos Fernando Henrique Cardoso e José Serra — apesar de o ex-presidente já ter anunciado que votará, no primeiro turno, no governador João Doria (SP), caso o candidato do PSDB se mantenha na disputa.

“Se você não votou em mim quando eu concorri, eu não vou achar ruim se você votar em mim agora. Se em um algum momento a gente esteve em lados opostos, podemos estar do mesmo lado em determinada circunstância histórica”, afirmou Lula.

Na última quarta-feira, após reunião na sede do PSB, ficou decidido que os socialistas não devem formar federação partidária com o PT, mas vão seguir como aliados do partido e de Lula na corrida presidencial. Também ficou decidido que os petistas seguirão com as negociações para formar uma federação de legendas com PV e PCdoB.
“Estamos à disposição e, agora, temos de nos submeter aos partidos”, explicou a deputada e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ao Correio, após a reunião.

 

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