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Jovens são os principais investidores de criptomoedas, diz especialista

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Fundador do primeiro banco brasileiro focado no setor de criptoativos revela que jovens entre 18 e 25 anos compõem a maior parte de sua clientela

(Getty Images/D-Keine)

 

O mercado financeiro estaria vivendo uma grande ruptura geracional, com um novo público de investidores cada vez mais adepto aos criptoativos. É o que revela uma pesquisa do primeiro banco brasileiro focado no setor, que aponta que jovens entre 18 e 25 anos compõem a maior parte de sua clientela.

Rodrigo Soeiro, o fundador da plataforma, entende que o mercado cripto “está rompendo o conservadorismo do mercado de investimentos”. Ele ainda observa um distanciamento do público jovem da bolsa de valores. “A criptoeconomia é a próxima fronteira do cenário financeiro e os jovens já sabem disso, tanto que é um público que sequer olha para as bolsas de valores”, contou.

Para o especialista, as criptomoedas encantam o jovem não apenas pelo alto risco e rentabilidade, mas porque trazem a inovação para vários setores, incluindo a tecnologia e os games, que já possuem grande apelo com este grupo de pessoas. “É uma revolução que começou no setor financeiro, mas começa a dragar novos setores, como entretenimento, games, moda, bebidas, entre outros. Quando algo atinge diferentes esferas simultaneamente, é natural que novos públicos surjam, para acompanhar esse movimento”, explica Rodrigo.

A previsão do fundador da Monnos é que o mercado de criptoativos cresça na mesma proporção que o engajamento dos jovens por ele. Para comprovar sua tese, Rodrigo cita dados de uma pesquisa da B3 com o Estadão. Realizada em fevereiro, a pesquisa demonstra que a idade média do investidor pessoa física no mercado de ações do Brasil recuou quase 11 anos desde 2016, e o público de até 24 anos já compõe 12% do total de investidores do país, o que corresponde a 600 mil pessoas.

Além disso, os NFTs estariam ajudando a intensificar a interação do jovem com elementos do mercado cripto. “São tokens que não podem ser trocados como as criptomoedas, mas comprados e vendidos a partir de lances ou ofertas. E o seu fator de exclusividade acaba chamando a atenção”, justificou Rodrigo.

“Encantados por tudo que envolve a comunidade cripto, os jovens têm se tornado os seus maiores polinizadores. Estamos vendo jovens mais experientes vindo para o mercado financeiro, cientes do valor do dinheiro e suas possibilidades. Tudo isso é uma grande oportunidade, que sendo bem trabalhada pode gerar uma geração com melhor saúde financeira”, conclui.

 

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