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Janaína Paschoal e Carla Zambelli trocam farpas por vaga no Senado

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Crítica de Paschoal nas redes ao presidente Jair Bolsonaro foi entendida por Zambelli como indireta, que reagiu

Marcelo Camargo/Agência Brasil
A deputada estadual em São Paulo Janaina Paschoal (PRTB) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) trocam farpas neste fim de semana por conta da disputa paulista ao Senado. No sábado (7/5), em sua conta no Twitter, Paschoal criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL) por supostamente interferir na disputa à vaga de São Paulo ao Senado. “Por que Bolsonaro quer um Senado de pau-mandado?”, questionou a deputada — que já foi aliada do presidente.

 

O recado foi considerado como uma indireta por Carla Zambelli, que, segundo o jornal Estadão, admite ter interesse em concorrer ao Senado, mas aguarda posicionamento do apresentador José Luiz Datena (PSC). Em resposta, no domingo (8/5), Zambelli afirmou que mantém sua pré-candidatura à Câmara, mas que “é por essas e outras que me pedem para considerar o Senado”. Ela ainda disse que não se considera um “pau-mandado”, e que sua lealdade ao Brasil está “acima de tudo”.

 

 

Por sua vez, Janaina Paschoal alfinetou: “Ao Brasil, ao povo brasileiro, não a uma pessoa. Se não, qual a diferença para o petismo?”. Em resposta, Zambelli afirmou que o PT rouba para se perpetuar no poder, e que ela defende Bolsonaro “porque ele não rouba e está mudando o país, de acordo com meus valores e princípios”.

 

 

 

 

Após a contenda, Janaina Paschoal afirmou que Carla Zambelli “é sua amiga”, mas deixou claro que concorrerá ao Senado “ainda quem venham Carla, Moro, Datena, Skaf, Tício, Mévio e Caio!”.

 

 

Em entrevista ao jornal Estadão, Paschoal explicou que sua postagem inicial quis dizer que Bolsonaro tenta priorizar parlamentares que o adulem. Segundo a deputada estadual, sua candidatura ao Senado não está ligada ao presidente ou ao pré-candidato ao governo de São Paulo Tarcisio de Freitas (Republicanos), e que acredita ser impossível ter o apoio deles.

“Essa sinalização de toda hora tentar lançar alguém, que o presidente vem fazendo — primeiro foi a ministra Damares, depois se juntou com Datena. Depois com Skaf, ou vice-versa. Agora tem tentado emplacar a Carla Zambelli — acho que são sinais que confirmam isso”, afirmou.

 

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