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Ibovespa hoje: Bolsa opera sem direção definida entre queda da Petrobras e alta no exterior

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UBS corta preço-alvo de ações da estatal e troca recomendar de compra para venda

Painel de cotações da B3 (Patricia Monteiro/Bloomberg via/Getty Images)

O Ibovespa opera próximo da estabilidade nesta terça-feira, 22, com as ações da Petrobras impedindo que o principal índice da B3 acompanhe as altas do mercado internacional.

  • Ibovespa: + 0,02%, 109.774 pontos
  • Dow Jones (EUA): + 0,78%
  • S&P 500 (EUA): + 0,64%
  • Nasdaq (EUA): + 0,28%

Os papéis da estatal chegam a cair 4% nesta manhã, com investidores reagindo ao novo relatório do UBS-BB, que passou a recomendar que a venda a descoberto dos papéis (apostar na desvalorização). A recomendação anterior era de compra. Os analistas também cortaram o preço-alvo das ações preferenciais da companhia de R$ 47 para R$ 22.

  • Petrobras (PETR3): – 4,22%
  • Petrobras (PETR4): – 3,87%

“Três pontos transformacionais estão nos levando a rebaixar o estoque: preço dos combustíveis, investimentos e despesas gerais. Nada disso está claro por enquanto; no entanto, os comentários iniciais da equipe de transição fornecem algumas informações e, olhando para o passado da Petarobras, nos tornamos substancialmente mais cautelosos”, afirmaram em relatório.

A forte queda da Petrobras só não tem um efeito ainda mais drástico, dada a valorização do petróleo, que se afastou da mínima desde setembro, após a Arábia Saudita ter negado os rumores de que discutiria aumento de produção na OPEP+. Petrolíferas privadas operam em firme alta nesta manhã.

  • PetroRio (PRIO3): + 2,55%
  • 3R (RRRP3): + 3,16%

O que também joga à favor do mercado brasileiro nesta manhã é o certo alívio dos temores fiscais, com a apresentação de PECs alternativas à proposta pelo governo eleito mais palatáveis aos investidores. A expectativa, agora, é de que o gasto extra-teto fique abaixo do inicialmente sinalizado.

“Mercado vai continuar oscilando ao humor do avanço da PEC de transiçao. Não ocorrerá nenhuma oscilação mais aguda fora desse contexto”afirmou João Beck, economista e sócio da BRA.

 

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