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Homem que revendia abortivos em todo o Brasil é preso durante operação

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Segundo as investigações, o suspeito atuava como revendedor para integrantes do grupo criminoso, que abordava mulheres em redes de apoio na internet

Prisão ocorreu em Salvador, na Bahia – (crédito: Divulgação/PCDF)

A polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (21/10), um homem acusado de integrar uma organização criminosa especializada na revenda de remédios abortivos em todo o país por meio da internet. A ação, coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), ocorreu em Salvador (BA) e é a segunda fase da operação Sexto Dia.

Na primeira fase da operação, os investigadores prenderam uma estudante de medicina veterinária, 24 anos, também na Bahia, pela venda de medicamentos ilegais. “À época, cumprimos dois mandados de busca e apreensão nas residências de suspeitos. A principal suspeita informou que realiza a venda dos medicamentos para todo o território nacional por meio da rede social, onde os interessados preenchiam um formulário e citavam a possibilidade de aborto de até 12 semanas”, afirmou o delegado à frente do caso, Dário Freitas.

Operação da PCDF prende homem que revendia abortivos em todo o Brasil
Operação da PCDF prende homem que revendia abortivos em todo o Brasil (foto: Divulgação/PCDF)

As investigações revelaram que a associação criminosa tem como modus operandi a disponibilização de perfis em redes sociais de apoio à mulher. Por lá, o grupo informava a possibilidade de aborto seguro com o uso do medicamento Cytotec. “A venda desse medicamento é restrita a estabelecimentos hospitalares devidamente cadastrados e credenciados junto à autoridade sanitária competente”, completou o delegado.

Segunda fase

Nesta quinta-feira (21/10), os policiais civis cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Salvador. Um homem suspeito de operar a organização criminosa foi preso temporariamente. O Correio apurou que o rapaz, que é motorista, era responsável por revender o abortivo para o grupo. Ele foi ouvido formalmente e poderá ser indiciado pelo crime de venda e exposição à venda de produtos destinados a fins medicinais, de procedência ignorada, com pena de até 15 anos de reclusão.

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