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Homem que matou namorada com 57 facadas no DF é condenado a 17 anos de prisão

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Juvenilton Aquino da Costa foi sentenciado por feminicídio. Corpo de Drielle Ribeiro da Silva, de 34 anos, foi encontrado perto da estação de metrô de Samambaia, em dezembro de 2021; g1 tenta contato com defesa do homem.

Drielle Silva e Juvenilton da Costa, no DF — Foto: Arquivo pessoal

O Tribunal do Júri de Samambaia, no Distrito Federal, condenou Juvenilton Aquino da Costa a 17 anos de prisão pelo feminicídio de Drielle Ribeiro da Silva, de 34 anos, companheira dele. O caso ocorreu em 5 de dezembro de 2021, quando ele matou a vítima com 57 facadas.

A condenação foi na última sexta-feira (26). Conforme o processo, o crime ocorreu após uma discussão entre Juvenilton e Drielle. Ele levou a vítima até perto da estação de metrô de Samambaia, onde a esfaqueou.

Após o crime, o homem fugiu. No entanto, ele decidiu se entregar à polícia dois dias após o corpo ser encontrado.

Aos investigadores, Juvenilton disse que cometeu o crime por “raiva” porque a mulher ameaçou chamar a polícia. Ele foi condenado por feminicídio, agravado por “uso de meio cruel e de recurso que dificultou a defesa da vítima”.

Relacionamento conturbado

 

Drielle Silva e Juvenilton da Costa, no DF — Foto: Reprodução/Facebook

Drielle Silva e Juvenilton da Costa, no DF — Foto: Reprodução/Facebook

À época do crime, a Polícia Civil do DF informou que o casal tinha uma “relação problemática”. De acordo com a investigação, Juvenilton e Drielle “tinham histórico de violência recíprova muito intenso”.

No dia do crime, o homem e a vítima começaram a beber durante a tarde. Pouco antes do assassinato, eles estavam em uma distribuidora de bebidas, em Samambaia, onde começaram a discutir por suposto ciúmes da companheira.

Segundo Juvenilton, Drielle tirou uma faca da cintura para agredi-lo. O namorado, então, tomou o objeto da mulher e a golpeou na barriga, diversas vezes.

Após matar Drielle, Juvenilton disse ter pegado a faca e a camisa sujas de sangue e jogado em um bueiro. Drielle deixou um filho que tinha 8 anos quando o crime aconteceu.

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