quarta-feira, 08/05/2024
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Hacker da FTX converte em bitcoin ao menos R$ 80 milhões de ether roubados

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Até o momento, responsável por roubo milionário de criptomoedas da corretora após falência ainda não tentou sacar valores

Hacker desconhecido roubou 228.523 ethers da FTX, cerca de US$ 268 milhões (xijian/Getty Images)

Os fundos roubados da corretora de criptoativos FTX começaram a ser convertidos de ether para bitcoin, de acordo com a Chainalysis, empresa de análise de dados em blockchain. No domingo, 20, a companhia fez um post no Twitter para encorajar outras exchanges a congelar essas criptomoedas caso o hacker tente convertê-las em moedas fiduciárias ou esconder ainda mais os ativos por outros meios.

Em meio ao controverso colapso e falência da FTX, surgiram notícias de que um ator desconhecido havia roubado 228.523 ethers da exchange. A propriedade dessas moedas, no valor de US$ 268 milhões atualmente (R$ 1,4 bilhão, na cotação atual) coloco o hacker como um dos maiores proprietários de ether do mundo.

Embora os relatórios iniciais sugerissem que todos os fundos em questão poderiam estar sob custódia da Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas, a Chainalysis jogou água fria nessa teoria.

“Relatos de que os fundos roubados da FTX foram realmente enviados para a Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas estão incorretos. Alguns fundos foram roubados e outros foram enviados aos reguladores”, informou a plataforma de análises.

Até o momento, aproximadamente 31 mil ethers foram convertidos em wrapped bitcoin (WBTC). O ladrão então enviou as criptomoedas para uma carteira no blockchain do Bitcoin usando o Ren Protocol, com o valor final recebido totalizando 2.444,55 bitcoins (pouco mais de US$ 15 milhões, ou R$ 80 milhões, na cotação atual).

O movimento é mais um capítulo nas semanas difíceis para os afetados pelo colapso da FTX e de suas empresas associadas. Também neste domingo (20), um comunicado de imprensa indicou que os devedores da FTX estão em negociações com a Perella Weinberg Partners com relação a várias tentativas de reorganização. A contratação, no entanto, está sujeita à aprovação pela justiça dos EUA.

Enquanto isso, o fundador da empresa, Sam Bankman-Fried, supostamente permanece “sob supervisão” nas Bahamas, embora alguns temam que ele tente fugir para Dubai se tiver a oportunidade.

Não está claro como essa situação se desenrolaria, uma vez que os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos têm um acordo sobre compartilhamento de evidências, cooperação judicial e assistência em investigações e processos criminais.

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