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Greve do metrô: metroviários de SP aceitam proposta do governo e encerram greve

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Os funcionários devem voltar ao trabalho, mas ainda não há previsão do retorno total da operação

(BRUNO ROCHA/Estadão Conteúdo)

Uma assembleia do Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu nesta sexta-feira, 24, aceitar a proposta do governo estadual e encerrar a greve do metrô, iniciada no dia anterior.

Com isso, voltam a funcionar normalmente: Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 3-Vermelha, Linha 15-Prata. Os funcionários devem voltar ao trabalho, mas ainda não há previsão do retorno total da operação.

O sistema funcionou de modo parcial nesta sexta. Desde as 6h45, houve operação por meio de um plano de contingência para as linhas 1, 2 e 3. O monotrilho continuou paralisado.

Ao longo dos dois dias de greve, passageiros reclamaram de dificuldades para pegar ônibus e trens da CPTM e também de aumento nos preços dos aplicativos de transporte.

Nesta manhã, o congestionamento chegou a 405 quilômetros (km) na capital paulista. A pior situação é na zona sul, com 124 km.

Acordo

O resultado na assembleia do Sindicato dos Metroviários de São Paulo foi apertado: 1.480 votaram pelo fim da greve e 1.459 votaram pela manutenção. A decisão foi anunciada às 9h40.

O Metrô apresentou na madrugada desta sexta-feira uma proposta ao Sindicato dos Metroviários para encerrar a greve, com o retorno de 100% do efetivo às atividades. “A proposta contempla o pagamento em abril de abono salarial no valor de R$ 2 mil e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024”, disse a companhia em nota.

A greve foi marcada por idas e vindas e trocas de acusações entre grevistas e o governo estadual. Por volta das 9h desta quinta-feira, o governo anunciou ter aceito a proposta dos grevistas de retomada de serviços e liberação das catracas (suspensão da cobrança das tarifas). A medida, porém, não foi adotada e, no fim da manhã, uma liminar da Justiça determinou a volta da operação em pelo menos 60%.

Ponto facultativo

O governador Tarcísio de Freitas decretou ponto facultativo nas repartições públicas estaduais da capital e região metropolitana nesta sexta-feira. O prefeito Ricardo Nunes também decretou ponto facultativo nas repartições públicas, com exceção de serviços essenciais como funerário, unidades de atendimento das secretarias de Saúde e Assistência Social, toda a rede municipal de ensino e a segurança urbana.

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