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Gravadoras querem uma fatia maior dos US$ 12 bilhões do TikTok

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Universal Music, Sony Music Entertainment e Warner Music pedem que o TikTok compartilhe a receita de publicidade e aumente os royalties que paga pelos direitos

TikTok na mira das gravadoras: agora que o app se tornou mais popular chegou a hora de revisar os contratos (Ivan Abreu/Bloomberg)

O TikTok atraiu mais de 1 bilhão de usuários por meio de seus vídeos com música. Mas agora as maiores gravadoras do mundo querem que o aplicativo de rede social pague por esse conteúdo.

Universal Music, Sony Music Entertainment e Warner Music pedem que o TikTok compartilhe a receita de publicidade e aumente os royalties que paga pelos direitos, segundo pessoas a par das negociações.

As empresas passaram o ano negociando e tentam chegar a um acordo antes que os contratos vençam nos próximos meses, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas.

Com a maior popularidade do TikTok, o aplicativo se tornou um dos canais mais poderosos da indústria da música para promover artistas. As gravadoras se apoiam no TikTok para identificar músicos promissores e comercializar lançamentos.

É a ferramenta de marketing mais importante à disposição das empresas, de acordo com Mark Mulligan, analista da Midia Research.

O aplicativo começou a lucrar com sua popularidade. A empresa faturou US$ 4 bilhões no ano passado e está a caminho dos US$ 12 bilhões em 2022, segundo a empresa de pesquisa eMarketer.

Com a maior popularidade do TikTok, o aplicativo se tornou um dos canais mais poderosos da indústria da música para promover artistas. As gravadoras se apoiam no TikTok para identificar músicos promissores e comercializar lançamentos.

É a ferramenta de marketing mais importante à disposição das empresas, de acordo com Mark Mulligan, analista da Midia Research.

O aplicativo começou a lucrar com sua popularidade. A empresa faturou US$ 4 bilhões no ano passado e está a caminho dos US$ 12 bilhões em 2022, segundo a empresa de pesquisa eMarketer.

É um complemento para ouvir música, não um substituto, argumenta a empresa.

“Estamos comprometidos em criar valor para detentores de direitos autorais, compositores e artistas quando suas músicas são usadas, e estamos orgulhosos dos acordos que fechamos e do crescente fluxo de receita que entregamos à indústria em poucos anos”, disse Ole Obermann, diretor global de música do TikTok, em comunicado à Bloomberg. Obermann trabalhou anteriormente como diretor digital da Warner Music.

Empresas de música licenciaram os direitos para o TikTok pela primeira vez quando ainda era um pequeno aplicativo de sincronização labial que não dava lucro.

O TikTok pagou uma taxa fixa às grandes gravadoras para usar músicas de seus catálogos em vídeos compartilhados na plataforma de rede social.

O TikTok tem abocanhado vendas de publicidade de concorrentes como YouTube e Snap, então o momento parece certo do ponto de vista das gravadoras.

Muitos executivos acreditam que o TikTok precisa compartilhar a receita de publicidade, e sua controladora, a ByteDance, deveria criar um serviço de música pago que opere globalmente.

A ByteDance poderia então usar o TikTok para atrair usuários para seu produto de assinatura.

A ByteDance já criou um serviço de música pago em 2019, chamado Resso, e o lançou em três mercados: Indonésia, Brasil e Índia.

O Resso tem dezenas de milhões de usuários ativos mensais, de acordo com pessoas com conhecimento do negócio, mas o serviço até agora não conseguiu converter muitos deles em assinantes pagantes.

A ByteDance tem buscado os direitos para expandir o Resso em cerca de 12 novos territórios há mais de um ano.

A empresa pediu aos parceiros que reduzissem suas taxas, oferecendo pagar menos do que concorrentes como Spotify e Apple Music. Os detentores de direitos se recusaram, e a Sony retirou suas músicas do Resso no início do ano.

“Não podemos comentar sobre negociações comerciais”, disse um porta-voz do TikTok. “Estamos trabalhando com a Sony para trazer seu catálogo de volta ao Resso.”

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