quinta-feira, 02/05/2024
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FMI aprova linha de crédito de US$ 18,5 bilhões ao Chile

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Medida visa aumentar as reservas do país e fornecer um seguro contra cenários adversos

Bandeiras do Chile e do presidente Boric: FMI aprova linha de crédito de US$ 18,5 bilhões ao país (MARTIN BERNETTI/AFP)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um acordo de linha de crédito flexível de dois anos para o Chile de US$ 18,5 bilhões, visando aumentar as reservas do país e fornecer um seguro contra cenários adversos. Em comunicado, a instituição afirmou que a linha será tratada como precaução, e que a economia chilena enfrenta um aumento acentuado dos riscos globais.

“O Chile se qualifica para a linha em virtude de seus fundamentos e políticas econômicas muito fortes, que continuam a apoiar a resiliência e a capacidade do país de responder a choques”, disse o FMI, que avaliou que o país teve “uma recuperação impressionante das consequências da pandemia de covid-19”.

“O Chile se qualifica para a linha em virtude de seus fundamentos e políticas econômicas muito fortes, que continuam a apoiar a resiliência e a capacidade do país de responder a choques”, disse o FMI, que avaliou que o país teve “uma recuperação impressionante das consequências da pandemia de covid-19”.

A linha aumentará temporariamente as reservas preventivas do Chile e fornecerá um seguro contra uma ampla gama de riscos, “inclusive de uma possível desaceleração global abrupta; choques de preços de commodities; repercussões da guerra da Rússia na Ucrânia; ou um forte aperto das condições financeiras”, afirma o FMI.

O programa permite que seus beneficiários utilizem a linha de crédito a qualquer momento e foi projetado para atender com flexibilidade às necessidades reais e potenciais da balança de pagamentos. Os saques não são vinculados às condicionalidades, como nos programas regulares apoiados pelo FMI.

Em relatório, a Capital Economics aponta que países com grandes déficits em conta corrente, principalmente o Chile, estão encontrando suas moedas sob pressão, provocando respostas de política monetária agressivas. Em julho, o banco central do país elevou a taxa de juros a 9,75%, maior nível em 24 anos.

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