A filha do policial militar Jacob Vieira da Silva, de 62 anos, encontrado morto na quinta-feira (18), dentro de uma cisterna, na Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, Catiane Oliveira, conta que estava com a Polícia Civil no momento em que o corpo do pai foi encontrado. Ele estava desaparecido desde 10 de julho.
“Eu desabei ali mesmo, perdi o chão. Como estudante de direito, pelo tempo que ele estava sumido, não podia ser sequestro, porque ninguém pediu resgate. Eu tinha pouca esperança. Só por um milagre , mas aprouve Deus levar meu pai”, diz Catiane.
Jacob morava em Santa Maria, no DF, e trabalhava cmo policial militar na cidade Ocidental há 30 anos.
Além disso, tinha uma empresa de vistoria de transporte escolar. “Todo mundo amava ele. Era querido por todos, muito risonho. O pessoal falava que ele era um baixinho bravo, mas com um coração muito bom”.
Filha única, Catiane conta que o pai saiu de casa no dia 10 de julho, por volta das 13h. “Às 20h, minha madrasta ligou perguntando se eu sabia do meu pai. Eu tinha mandado mensagem para ele mais cedo, mas nem tinha chegado no celular dele. Na hora, ela pediu pra eu ir na casa deles, porque meu pai tinha desaparecido”.
Ficamos desesperadas. Fomos primeiro em vários hospitais. Meia noite fizemos a ocorrência na delegacia”, diz.
O caso é investigado pela 33ª Delegacia de Polícia, em Santa Maria.
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Na terça-feira (18), a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima informando sobre um corpo dentro da cisterna. “Eu estava lá o tempo todo acompanhando, até que encontraram o corpo do meu pai”.
“Mesmo depois de grande, eu era a princesinha dele. Sempre me tratou com muito amor. Ele me ensinou muita coisa, menos a lidar com a morte e a viver sem ele”, diz Catiane.
O velório do policial militar será nesta quinta-feira (20), no cemitério do Valparaíso, a partir das 10h30.
