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‘Essas bolhas não param de doer’, diz mulher com suspeita de varíola dos macacos no RJ

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A Prefeitura de Itaguaí informou que a paciente trabalha num hotel, de uma outra cidade, e tem contato com estrangeiros.

Mulher com suspeita de varíola dos macacos no RJ — Foto: Reprodução

A Secretaria Estadual de Saúde informou nesta terça-feira (21) que está investigando cinco casos suspeitos de varíola dos macacos no RJ. Um deles é o de uma mulher de Itaguaí.

“Meu rosto está bem agressivo. Eu estou com muitas dores, muita febre, muitas dores de cabeça. E essas bolhas não param de doer”, disse a mulher.

Ela foi atendida no Hospital São Francisco Xavier e está em isolamento domiciliar.

A Prefeitura de Itaguaí informou que a paciente trabalha num hotel, de uma outra cidade, e tem contato com estrangeiros.

Das 17 notificações sobre possíveis contaminados até agora no RJ, 2 foram confirmadas, e 10 acabaram descartadas.

Casos positivos:

  • 1 no Município do Rio;
  • 1 em Maricá.

Casos em análise:

  • 2 no Município do Rio;
  • 1 em Nova Iguaçu;
  • 1 em Duque de Caxias;
  • 1 em Itaguaí.

Os casos confirmados

Nesta segunda-feira (20), o Ministério da Saúde confirmou o segundo caso de varíola dos macacos no Estado do Rio — o oitavo no país.

O paciente, de 25 anos, é morador de Maricá. De acordo com a Secretaria Estadual de Daúde, ele apresenta quadro clínico estável, não tem histórico de viagem para o exterior e também relata ter tido contato com estrangeiros.

“A princípio trata-se de um caso secundário, isso é, não é possível afirmar ainda, até o momento, que haja circulação ativa do vírus no Estado do Rio de Janeiro. A SES segue monitorando os casos”, disse o secretário Alexandre Chieppe.

O município do Rio possui, até o momento, apenas um caso confirmado da varíola dos macacos. Trata-se de um homem de 38 anos, que mora em Londres e chegou ao Brasil dez dias atrás.

Transmissão

As principais formas de transmissão da varíola dos macacos são por contato próximo, íntimo, com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Pode ser por um abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias.

A transmissão também pode ocorrer por contato com materiais contaminados, como roupas e roupas de cama que foram utilizadas pelo doente.

Autoridades de saúde dizem que apesar de a doença ter sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com os animais.

Higienizar bem as mãos com água e sabão e usar álcool em gel são medidas que devem ser intensificadas, não só pela varíola dos macacos, mas também pela Covid.

O número de atendimentos de pessoas com síndrome gripal aumentou quase 60% nas emergências do estado, da primeira semana de maio, para a semana entre 6 e 12 de junho.

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