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Esfera Brasil promove debate sobre energia e oportunidades de investimento no Rio

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Seminário Esfera RJ reúne os ministros Alexandre Silveira e Jader Filho, o governador Cláudio Castro, secretários e executivos em prol do desenvolvimento

(Cesar Okada/Getty Images)

A Esfera Brasil vai reunir, no Rio de Janeiro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o das Cidades, Jader Filho, o governador Cláudio Castro (PL), secretários de governo e executivos para falar sobre desenvolvimento e oportunidades de negócios e investimentos no estado.

Depois de algumas adversidades, o Rio desponta novamente como mais um polo de investimentos no País. A produção industrial no estado está em crescimento, o turismo de negócios, em ascensão, e houve ainda alta de mais de 50% na vinda de americanos à capital fluminense, na comparação com 2022. O estado também foi escolhido para sediar a cúpula do G20 em 2024, que reúne as 20 maiores potências econômicas globais.

O governador Cláudio Castro disse à Esfera que a fase é de superação da grave crise fiscal, política e de segurança pública e momento para novos empreendimentos. “Hoje, estamos conseguindo mudar o cenário, tratando bem o empresário, diminuindo a carga tributária, melhorando a infraestrutura, para a gente poder crescer cada dia mais”, afirmou.

O secretário de Estado da Casa Civil do Rio de Janeiro, Nicola Miccione, afirmou que é hora “da retomada do crescimento econômico e recuperação da segurança e dos investimentos”. Ele destacou a concessão do saneamento como parte importante do processo de mudança. “Um projeto que trouxe inúmeros benefícios, uma alavanca que está gerando melhorias no meio ambiente, valorização imobiliária e desenvolvimento”, acrescentou.

Esfera RJ

O Seminário Esfera RJ terá dois momentos. Nesta quinta-feira, 15, no Palácio das Laranjeiras, haverá um jantar com o governador Cláudio Castro e o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, para tratar do protagonismo que o Rio tem na questão das exportações.

Já na sexta, 16, serão quatro painéis no Copacabana Palace. Entre os assuntos em discussão estão as oportunidades de investimentos no Rio, com a desburocratização para abertura de novas empresas e o pacote de incentivos fiscais, o setor energético e a exploração de petróleo e gás natural do pré-sal, infraestrutura e habitação, também a relação entre os três poderes e a importância da harmonia para o desenvolvimento nacional.

Para a CEO da Esfera Brasil, Camila Camargo, é por meio do diálogo que a inovação surge, daí a importância de reunir representantes de governo, especialistas e a iniciativa privada em busca das melhores soluções. “O Rio de Janeiro está preparado para viabilizar o crescimento de suas empresas. O estado tem atraído novos negócios, mas ainda tem muito potencial a ser explorado, com a possibilidade de chegada de mais investimentos, inclusive estrangeiros”, ressaltou.

Além do governador e ministros, participam dos debates o secretário Nicola Miccione, o secretário de Energia e Economia do Mar do Rio, Hugo Leal, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Ricardo Cardozo, o vice-presidente de Assuntos Corporativos e Institucionais da Vale, Alexandre D’Ambrosio, o presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Rodolfo Henrique de Saboia, o diretor-presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio (Cedae), Aguinaldo Ballon, o presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini, e o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.

Capital do petróleo e gás

Segundo o professor Adriano Pires, o Rio de Janeiro se consolidou como a capital do petróleo e da energia no Brasil, desde a descoberta da Bacia de Campos e do pré-sal na Bacia de Santos. Ele destaca que o início do descomissionamento de plataformas, que são as ações – ao término da vida útil do empreendimento – para a mitigação de impactos ambientais e recuperação de áreas degradadas, vai exigir um trabalho intenso, “com investimentos altos, e que pode ser feito por indústrias locais, o que ajudaria na geração de emprego”.

O Rio também é um grande produtor de gás natural. No ano que vem, segundo Pires, a rota três será inaugurada, com expectativa de trazer 18 milhões de metros cúbicos de gás pelo Complexo Petroquímico do Rio (Comperj). Já em 2026, a estimativa para o Campo de Pão de Açúcar será produzir entre 14 e 16 milhões metros cúbicos de gás “em um campo não associado a petróleo”.

Para o diretor do CBIE, “o Rio reúne todas as condições para atrair investimentos, tanto na área de petróleo como na de gás natural e ainda em fontes renováveis, como a energia solar, sem deixar de seguir a vantagem comparativa que é ser um estado grande produtor de petróleo e gás”.

Segundo o secretário Nicola Miccione, as pautas em discussão trarão impactos importantes por gerações. “O evento vai reunir um time de grandes articuladores e pessoas que buscam alavancar o Rio de Janeiro. Os painéis vão destacar os potenciais do mercado fluminense em áreas como energia, saneamento, habitação, infraestrutura e desenvolvimento econômico. Com isso, o debate vai trazer bons desmembramentos e políticas em benefício da população”, enfatizou.

 

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