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Eleições nos EUA: Sem Trump, Republicanos realizam primeiro debate das primárias do partido

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(AFP/AFP Photo)

Os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos pelo partido Republicano realizam nesta quarta-feira, 22, o primeiro debate das primárias. O governador da Flórida, Ron DeSantis, confirmou a participação e deve ser o centro das atenções. Também vão comparecer ao debate o governador da Dakota do Norte, Doug Burgum, o senador Tim Scott, da Carolina do Sul, o ex-vice-presidente Mike Pence, o empresário Vivek Ramaswamy e os ex-governadores Chris Christie, Nikki Haley e Asa Hutchinson.

O ex-presidente Donald Trump, líder das pesquisas e favorito para a indicação republicana, anunciou no último domingo que não vai participar do debate. A equipe de Trump planeja um bombardeio nas redes sociais durante o evento, que será exibido às 20h locais de quarta-feira (22h de Brasília). Uma entrevista pré-gravada do republicano com o ex-apresentador da Fox News Tucker Carlson será publicada nas redes sociais no horário do debate.

O evento de duas horas poder ser decisivo para DeSantis, que permanece em segundo lugar nas pesquisas. De acordo com sua equipe de campanha, ele vai se concentrar em “sua visão para derrotar Joe Biden” e não tanto em atacar em cheio os outros candidatos. “Todo mundo deveria debater. Todo mundo tem a responsabilidade de conquistar os votos do povo. Ninguém tem privilégios neste mundo e menos ainda na indicação republicana para presidente”, disse DeSantis à Fox News na segunda-feira, quando perguntado sobre Trump.

Tática dos adversários de Trump

Até o momento, os adversários de Trump têm o defendido ou pelo menos evitado criticá-lo abertamente por seus problemas judiciais, e têm repercutido sua tese de perseguição.

O vencedor das primárias republicanas enfrentará o candidato democrata, muito provavelmente o presidente Joe Biden, em 5 de novembro de 2024.

O presidente americano, que disputará a reeleição, evita a todo custo comentar os problemas legais de Trump. Ele tem optado por se concentrar em sua campanha, inundando o país com anúncios eleitorais, por exemplo com os 25 milhões de dólares (aproximadamente 124 milhões de reais, em valores atuais) gastos para atrair votos de eleitores latinos e afro-americanos.

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