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‘É uma agressão ao estado e à Polícia Militar que não vai ficar sem respostas’, diz secretário sobre blindado destruído por traficantes

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Bandidos atacaram e destruíram Caveirão da PM na Praça Seca com granadas e coquetéis-molotovs. Por nota, Cláudio Castro disse que o estado não vai permitir ‘que a bandidagem se crie’.

Foto: Reprodução/ TV Globo

O secretário da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, afirmou na manhã desta quarta-feira (7) que a ação dos traficantes que destruíram um blindado da instituição na comunidade do Bateau Mouche, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, na noite desta terça-feira (6), é uma agressão ao estado e que esses criminosos serão punidos.

Marinho Pires afirmou ainda que a PM vai ocupar a comunidade por tempo indeterminado.

“É uma agressão ao estado e à Polícia Militar que não vai ficar sem respostas”, disse ao Bom Dia Rio.

Os criminosos lançaram granadas e coquetéis-molotovs, detonados sob o Caveirão. O fogo atingiu a parte da mangueira de combustível e se alastrou rapidamente pelo veículo. Os policiais que estavam no blindado não se feriram.

Para o secretário, a PM não está deixando a desejar no patrulhamento da Praça Seca e nas imediações.

“Eu não acredito que estamos errados. Nossas ações são permanentes nessas comunidades em que moram pessoas de bem e não merecem estar sob o domínio de traficantes que portam armas de guerra. Não acho que o sacrifício da PM no estado seja perdido e em vão”.

Ainda de acordo com Marinho, a instituição está avaliando os estragos da bomba no blindado.

“Estamos entendendo o que aconteceu com o nosso equipamento. Nesse veículo tínhamos outros policiais que estão bem. Esse ato não vai ficar sem resposta. Começamos a ocupar essa comunidade, por tempo indeterminado, inclusive pela mata onde esses elementos fugiram’, informou.

‘Não vamos permitir que a bandidagem se crie’, diz governador

O governador Cláudio Castro (PL) também se manifestou sobre o incidente. O político, por nota, informou que o ataque contra o blindado “é inadmissível”. Ele determinou também que equipes permaneçam no local para localizar os responsáveis: “Não vamos permitir que a bandidagem se crie aqui”.

“Nossa luta contra o crime é diária. Não vamos permitir que a bandidagem se crie aqui. Nada vai impedir o trabalho das polícias. Esse ataque de hoje a um blindado que estava numa base do Batalhão de Jacarepaguá é inadmissível. E já sabemos que se trata de uma represália à morte do chefe do tráfico da comunidade, atingido em confronto por policiais do Batalhão. Já determinei ao comandante da PM que as tropas especiais permaneçam no terreno para localizar os responsáveis. É um ataque não só contra a polícia, mas contra toda a sociedade”, diz a nota.

O caso

O blindado tinha sido acionado para a favela após um ataque à base avançada da PM. Quando o Caveirão chegou, bandidos o cercaram e passaram a jogar as bombas, além de pedras e tijolos.

Bombeiros foram chamados e apagaram as chamas. Os agentes também atenderam os policiais do 18º BPM (Jacarepaguá) que estavam no blindado e acabaram inalando a fumaça. Nenhum deles ficou com ferimentos graves.

Os criminosos fugiram para uma área de mata.

A PM afirmou que a emboscada foi uma represália à morte de Deivid Odilon Carvalho de Oliveira, o DVD do Batô, apontado como um dos chefes do tráfico do local, morto em confronto com equipes do 18º BPM no último domingo (4).

O veículo blindado foi retirado no começo da manhã desta quarta (7), com perda total, escoltado por outros três Caveirões. O policiamento foi reforçado na região.

Nas redes sociais, o governador Cláudio Castro definiu o ataque contra o blindado como “inadimissível”. Ele afirmou que o ataque não é apenas contra a PM, mas toda a sociedade.

 

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