sexta-feira, 03/05/2024
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DF registra mais casos de Dengue

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O ministério da saúde  divulgado boletim pela pasta mostra que foram 15.850 notificações prováveis da doença entre 2 de janeiro e 26 de março de 2022. Brasília está entre cinco municípios do país que mais tiveram infecções por 100 mil habitantes.

(Getty Images/Joao Paulo Burini)

O Distrito Federal ultrapassou, em menos de três meses deste ano, o total de casos de dengue registrados em 2021. Os dados são do Ministério da Saúde e foram divulgados em um boletim epidemiológico, na última segunda-feira (4).De acordo com o levantamento, foram 15.850 casos prováveis de dengue entre 2 de janeiro e 26 de março de 2022. Em todo o ano passado, o número de registros foi de 15.765.

Outras unidades da federação, como Rondônia, Tocantins e Goiás também já ultrapassaram o total de infecções do ano passado. Mas Brasília, além disso, está entre os cinco municípios que mais registraram casos por 100 mil habitantes (veja gráfico abaixo).

Casos prováveis de dengue por 100 mil habitantes no Brasil

Alta no Brasil

Até 26 de março, ocorreram 258.917 casos prováveis de dengue no Brasil. Em igual período do ano passado, foram 186.679 infecções, ou seja, houve crescimento de 72,1% da doença.

De acordo com o boletim do Ministério da Saúde, com 561,3 casos por 100 mil habitantes, o Centro-Oeste apresentou a maior incidência de dengue. Em seguida, estão as regiões Sul (135,6), Norte (117), Sudeste (81,6) e Nordeste (49,6).

Ao todo, foram confirmadas, no Brasil, 70 mortes provocadas por dengue. Outros 118 óbitos ainda estão em investigação.

A pasta informou ainda que foram 233 casos graves e 2.435 com sinais de alarme. São Paulo (23), Goiás (16) e Bahia (8) tiveram maior número de vítimas. No Distrito Federal, houve uma morte.

Como se prevenir

 

Residências em Vicente Pires, no DF,  recebem mutirão da Vigilância Ambiental contra a dengue — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Residências em Vicente Pires, no DF, recebem mutirão da Vigilância Ambiental contra a dengue — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu algumas orientações. Confira abaixo:

  1. Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;
  2. Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras;
  3. Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.

Prevenção em casa

  • Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
  • Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
  • Tampe os tonéis e caixas d’água;
  • Mantenha as calhas sempre limpas;
  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha lixeiras bem tampadas;
  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
  • Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
  • Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
  • Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
  • Coloque areia nos vasos de plantas.

 

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