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Dengue: casos prováveis aumentam 486,4% e chegam a 52 mil no DF

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Levantamento da Secretaria de Saúde considera dados de 2 de janeiro a 29 de maio deste ano; comparação é com mesmo período do ano passado. Três mortes relacionadas à doença foram registradas.

O Distrito Federal registrou 52.530 casos prováveis de dengue em 2022, segundo o boletim mais recente da Secretaria de Saúde, divulgado na última sexta-feira (10). O número de mortes relacionadas à doença foram registradas neste ano permanece em três.

Os dados são referentes ao período entre 2 de janeiro e 29 de maio. Os números representam um aumento de 486,4% no número de infectados, em comparação ao mesmo período de 2021, quando foram registrados 8.609 casos prováveis da doença no DF.

Dos casos prováveis, 50.481 são de residentes da capital, o que representa 96,2% do total. Dentre os casos prováveis em residentes em outras unidades da federação e atendidos no DF, são 1.985 casos de Goiás, 22 de Minas Gerais e oito de São Paulo.

Ceilândia é a região com o maior número de registros de dengue, com 9.230 casos prováveis. Em seguida, aparecem Samambaia, com 4.677 casos; e São Sebastião, com 2.880 notificações.

Casos de dengue por região, no DF, entre janeiro e 29 de maio de 2022 — Foto: SES-DF/Reprodução

Casos de dengue por região, no DF, entre janeiro e 29 de maio de 2022 — Foto: SES-DF/Reprodução

Como se prevenir contra dengue

 

Multirão contra a dengue em Vicente Pires, no Distrito Federal.  — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Multirão contra a dengue em Vicente Pires, no Distrito Federal. — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

A transmissão da dengue se dá pela picada da fêmea infectada do Aedes aegypti, mosquito que costuma circular em regiões quentes e chuvosas. A água parada, como a que se acumula em pratos de vasos de plantas, calhas e garrafas no quintal, é onde o inseto se reproduz.

  • Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Confira abaixo:
  • Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;
  • Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras;
  • Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.

Prevenção em casa

  • Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
  • Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
  • Tampe os tonéis e caixas d’água;
  • Mantenha as calhas sempre limpas;
  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha lixeiras bem tampadas;
  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
  • Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
  • Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
  • Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
  • Coloque areia nos vasos de plantas.

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