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Delegado da PF que fugiu após causar acidente no DF é demitido

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Acidente envolvendo a autoridade policial ocorreu em dezembro de 2021; investigações apontaram que ele fugiu sem prestar socorro às vítimas

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, demitiu o delegado da Polícia Federal Renato Pagotto Carnaz. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira, 11.

Esta é a segunda vez que Pagotto perde o cargo – a primeira foi em 2022. Investigações apontam que ele provocou um acidente de trânsito e não prestou socorro às vítimas.

Na decisão, o ministro justifica a exoneração do delegado: “praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a função policial; deixar de cumprir ou de fazer cumprir, na esfera de suas atribuições, as leis e os regulamentos; prevalecer-se, abusivamente, da condição de funcionário policial; dar causa, intencionalmente à danificação de objeto pertencente e confiado à sua guarda; e praticar ato de improbidade administrativa”.

O acidente envolvendo a autoridade policial ocorreu em 16 de dezembro de 2021, no Eixão Sul, região central da capital federal. Reportagem publicada à época pela Folha de São Paulo revelou que as investigações concluíram que o delegado dirigia em alta velocidade e provocou o acidente, que deixou duas pessoas feridas. Ele teria fugido do local sem prestar socorro.

Na data do ocorrido, um motorista de aplicativo e uma usuária que passavam pelo local seguiram e filmaram o carro do delegado até ele entrar na sede da superintendência da PF. Quando a Polícia Civil foi acionada sobre a ocorrência, encontrou no pátio da superintendência o veículo que era conduzido pelo delegado no dia do acidente – uma viatura descaracterizada da PF. O automóvel tinha marcas da batida.

A placa, no entanto, não era a mesma que aparecia no vídeo. Os investigadores concluíram que a troca teve como objetivo tentar dificultar a identificação do carro, segundo publicado pela Folha de São Paulo.

Não localizamos Pagotto e nem a defesa do delegado para comentar o caso. O espaço segue aberto para manifestações.

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