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Covid-19: DF começa a vacinar crianças imunossuprimidas a partir de 4 anos

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Ministério da Saúde divulgou, ontem, a nota técnica que autoriza a imunização contra a covid-19 para pequenos de 3 a 5 anos no país. A Secretaria de Saúde tem 6,5 mil doses de Coronavac para 77,6 mil pessoas nessa faixa etária no DF

vacina para Covid-19

Após o Ministério da Saúde divulgar, ontem, a nota técnica que autoriza a vacinação contra a covid-19 para crianças de 3 a 5 anos, a Secretaria de Saúde (SES) confirmou que vai iniciar hoje a campanha para as imunossuprimidas de 4 anos da capital federal. A pasta tem apenas 6,5 mil doses da Coronavac — armazenadas na rede de frio — disponíveis para essa faixa etária específica. Dados da Companhia de Planejamento (Codeplan) mostram que há 39,3 mil crianças de 3 anos e 38,3 mil de 4 que moram no DF.

No Distrito Federal, desde janeiro, a vacina está liberada para que tem 5 a 11 anos. No entanto, a nutricionista Juliana Faria, 38, não conseguiu vacinar a filha Nicole, que fez 5 anos no último domingo, na UBS 1, na Asa Sul. “Vi que o Ibaneis anunciou a vacinação para crianças e me arrisquei em trazê-la, mas disseram que temos que aguardar as doses e divulgação da nota técnica”, afirma.

O Ministério da Saúde recomenda aos estados e ao Distrito Federal que sejam utilizados os estoques existentes. Segundo a nota técnica publicada pela pasta, a imunização deve ser realizada por grupos prioritários, conforme a quantidade de Coronavac disponível para crianças de 3 a 5 anos. “O imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a vacinação de crianças na última quinta-feira”, diz a nota.

Na noite de ontem, a Secretaria de Saúde explicou que, seguindo orientação do Ministério da Saúde, o governo local vai separar as primeiras e segundas doses de Coronavac para atender ao novo perfil populacional. Hoje, os pontos de vacinação infantil estarão preparados para vacinar os pequenos imunossuprimidos de 4 anos.

O Correio questionou a Secretaria de Saúde do DF sobre a informação equivocada passada à mãe Nicole na UBS 1 da Asa Sul. Até o fechamento da edição, não houve resposta.

Boletim

A pandemia ainda preocupa no DF, tanto que o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de ontem confirmou mais 738 diagnósticos positivos para o novo coronavírus. De acordo com o documento, o número representa 187 casos a menos do que os notificados na segunda-feira, quando 925 testaram positivo. Ao todo, 825.960 brasilienses foram infectados com o vírus desde o início da pandemia.

O informativo traz ainda que houve mais três óbitos notificados, todos eram do sexo masculino, tinham mais de 80 anos e sofriam com alguma comorbidade. As mortes ocorreram em 16, 18 e 19 de julho, somando 11,8 mil óbitos.

Em relação às médias móveis, a de infecções está em 1.075 — número que alcançou os 56%, indicando diminuição em relação a 14 dias. Já a média móvel de óbitos está em 2,4, valor que representa uma queda de 52% em relação a duas semanas. Nesse contexto, a taxa de transmissão do novo coronavírus segue estável no DF. Ontem, o índice ficou em 0,66 — o que indica que um grupo de 100 pessoas pode infectar outras 66. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), quando a taxa está abaixo de 1, a pandemia está sob controle.

Quem vai receber:

» Imunodeficiência primária grave (erros inatos da imunidade);

» Quimioterapia para câncer; » Transplantados de órgãos sólidos ou de células tronco hematopoieticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;

» Pessoas com HIV/Aids;

» Uso de corticoides em doses 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, 14 dias; » Uso de drogas modificadoras da resposta imune;

Doenças auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;

» Pacientes em hemodiálise;

» Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

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