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Como o YouTube resolveu a difícil equação que pagará quem produz vídeos curtos no site

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Pensado como porta para novos ingressantes ao YouTube e uma forma de concorrer com TikTok e Reels, a aba Shorts pagará os produtores de conteúdo com 45% dos ganhos gerados com publicidade

YouTube Short: aba de vídeos curtos pagará produtores em 2023 (Thomas Trutschel / Colaborador/Getty Images)

A divisão de receita de publicidade com quem produz vídeos em canais no YouTube é muito parecida com qual sempre funcionou o mercado de mídia. Baseado na audiência trazida se faz a alocação dos ganhos. Ou, nos termos do próprio YouTube, usa-se o custo por mil impressões (CPM) para cobrar do anunciante, e o RPM como métrica que representa quanto dinheiro o produtor ganhou por mil visualizações nos vídeos.

Mas como fazer esse rateio quando os vídeos são dispostos em carrossel infinito, os anúncios são inseridos entre o conteúdo, e não antes do início dele ou no meio?

É o caso do YouTube Shorts, que se assemelha ao funcionamento do TikTok e Reels do Instagram.

Para resolver essa equação, visto como crucial para manter a plataforma competitiva frente aos concorrentes e atrativa para produtores, o Programa de Parcerias do YouTube (YPP) da aba de vídeos curtos definiu que toda a receita gerada pelas inserções publicitárias vão se acumular em um caixa.

Ao fim de um período determinado, será usada para compensar os criadores que atingiram a marca de 10 milhões de visualizações mensais e para ajudar a cobrir os custos relacionados ao licenciamento de músicas.

“Não faria sentido usar o mesmo sistema dos vídeos. Por isso definimos que 45% dos ganhos de anúncios do Shorts serão distribuídos com base na contribuição de cada um para o total das visualizações de Shorts. Foi a forma mais justa que encontramos para permitir o uso de música nos vídeos e bancar o funcionamento do Shorts”, afirma Nathalia Alves, diretora do YouTube América Latina e Canadá.

Segundo Nathalia, os produtores interessados poderão participar do programa a partir de 2023, e se juntar aos mais de dois milhões de criadores brasileiros que já geram receita com vídeos no YouTube.

Atualmente esse formato curto do YouTube tem mais de 30 bilhões de visualizações por dia e é consumido por 1,5 bilhão de usuários mensais no mundo todo.

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