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Carnaval de Salvador começa com xingamentos a Bolsonaro

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Foliões do circuito Barra-Ondina protestaram durante passagem da banda Baiana System

O segundo dia de pré-carnaval de Salvador, batizado de Furdunço, teve atrações como Jau, Gerônimo, Àttooxxá, Microtrio, Mambolada e Quabales, neste domingo (24), A festa começou às 15h, no Circuito Orlando Tapajós, com as atrações saindo de Ondina em direção ao Farol da Barra – 25/02/2019 (Cleber Sandes/Coofiav/Folhapress)

O Carnaval de Salvador começou na noite desta quinta-feira, 28, com xingamentos ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). O protesto aconteceu durante a passagem da banda Baiana System pelo circuito Barra-Ondina, quando os foliões repetiam: “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c…” — veja abaixo o vídeo.

Apesar dos xingamentos, a banda seguiu tocando enquanto os fãs gritavam. A pior votação de Bolsonaro entre as capitais no segundo turno das eleições aconteceu em Salvador, onde somou 31,41% dos votos válidos — contra 68,59% de seu adversário Fernando Haddad (PT).

O grupo atrasou o início de sua apresentação, que estava marcada para as 17h e só começou a tocar meia hora depois, já com o trio elétrico em movimento por determinação da prefeitura de Salvador. O circuito Barra-Ondina é o principal da capital baiana e, ontem, também teve a apresentações de Claudia Leitte, Bell Marques, Daniela Mercury, Saulo Fernandes e o trio Armandinho, Dodô e Osmar.Contratada pela prefeitura para se apresentar na festa, a banda causou polêmica, em 2017, após o cantor Russo Passapusso puxar um “Fora, Temer” no primeiro Carnaval de Michel Temer (MDB) na Presidência da República após o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Este ano, a manifestação do público foi espontânea.

Na época, os foliões acompanharam o cantor, que gritou ainda “golpistas, não passarão”. Por causa do protesto da banda, o Conselho Municipal do Carnaval (Comcar) — que participa da organização da festa — ameaçou aplicar uma punição por entender que não cabe atos políticos na folia.

Apoiador do governo Temer, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), minimizou e descartou qualquer retaliação. “Tem que deixar cada um fazer o que quer fazer”, declarou o prefeito na ocasião.

Fonte Veja

 

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