domingo, 05/05/2024
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Brasil tem média de 2 roubos e furtos de celulares por minuto; veja estados com mais ocorrências

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(Supatman/Getty Images)

O Brasil teve um milhão de ocorrências de roubo e furto de celulares em 2022, com uma média de 2.738 aparelhos levados por dia, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgadas nesta quinta-feira, 20, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O número representa um aumento de 16,6% em relação ao ano anterior.

Com os 508.335 roubos e 490.888 furtos, o número total foi de 999.223 no Brasil. O estado que liderou a lista de mais roubos por 100 mil habitantes foi o Amazonas, com 1.015. No segundo lugar, o Distrito Federal com 1.008 roubos e furtos por 100 mil habitantes. A capital federal também teve uma das maiores altas de roubo, com avanço de 21% em comparação com 2021.

Em números absolutos, São Paulo foi onde ocorreram um total de mais de 300 mil celulares roubados ou furtados, o que representa 30% do total do país. Em segundo lugar, a Bahia teve 83.433 ocorrências dos dois tipos. O estado também apresentou a maior alta em comparação com o ano anterior, cerca de 70%.

Em todos os quatro anos analisados pelo levantamento, o número de roubos foi maior do que o de furtos, o que mostra uma tendência de uso da violência ou da ameaça à violência na maior parte das ocorrências. Os pesquisadores do Anuário também chamam atenção que, embora os crimes relacionados a celulares ainda tenham como princípio ações físicas, essas ocorrências acabam estimulando tipos de crimes virtuais como estelionato e/ou o golpe virtual, já que cada vez mais a população coloca dados pessoais em equipamentos eletrônicos.

O pico da pandemia de covid-19, entre 2020 e 2021, provocou uma queda no número de roubos e furtos de celulares no país, com um total de cerca de 800 mil casos em ambos. Nos últimos quatro anos, foram totalizados 4.726.913 casos no Brasil. O resultado desse ano mostra uma tendência de retorno ao nível pré-pandemia, quando o país registrou 1.053.433 casos em 2019.

Os dados se baseiam em informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelas polícias civis, militares e federal, entre outras fontes oficiais da área da segurança pública. O Anuário é realizado desde 2007 e passou a fazer a série de homicídios a partir de 2011. A publicação é considerada uma importante ferramenta para a transparência e a prestação de contas na área.

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