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Bolsonaro critica Venezuela, Argentina e Chile e diz que Lula vai ‘relativizar propriedade privada’

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Discursando na abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2022 para uma plateia de empresários e ministros, mandatário fala de forma negativa sobre países vizinhos e diz que Lula, se eleito, vai “valorizar o MST e desarmar o cidadão de bem”.

© Alan Santos / Palácio do Planalto / CCBY 2.0
Nesta terça-feira (14), o presidente, Jair Bolsonaro (PL), afirmou que existe uma “cabeça de burro” na América do Sul que força “a gente” para o lado esquerdo, segundo O Globo.
O mandatário não citou nomes, mas, de acordo com a mídia, se referiu à Venezuela, Argentina e ao Chile, onde neste último, segundo o presidente, a política vem interferindo para o lado negativo da economia.
“O que adianta ter 30 anos de crescimento acima de 5%, quando a política redireciona esse crescimento. Estava muito bem a sua economia e ninguém esperava que fosse acontecer o que está acontecendo. De que adianta ter reservas de petróleo, se a população está fugindo para um paraíso que, para eles, é o estado de Roraima. Mais ao sul, um país que rivaliza conosco, em especial no futebol, estamos vendo as dificuldades que está passando. […] Seria muito bom para nós que esses três países [Venezuela, Argentina e Chile], com mais oito que fazem divisa conosco, fossem prósperos”, afirmou o presidente.
Bolsonaro concedeu as declarações durante a abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2022, evento que acontece em São Paulo, e que apresenta oportunidades de investimentos em setores como agronegócio, infraestrutura, energia e tecnologia da informação.
Ainda em seu discurso no evento, o chefe de Estado brasileiro fez críticas ao seu maior adversário para as eleições deste ano, o ex-presidente Lula dizendo que o petista “vai valorizar o MST e relativizar a propriedade privada”.
“Ele [Lula] vai valorizar o MST. O BNDES vai continuar emprestando para Cuba, Venezuela e outras ditaduras do mundo. Vai desarmar o cidadão de bem. Vai relativizar a propriedade privada. Quer uma só América do Sul bolivariana, com um só banco central para todos os países. O que podemos esperar disso aí?”, disse.
Ainda segundo Bolsonaro, as eleições são uma questão de segurança nacional, e por isso cita o papel dos militares no processo e nos recentes questionamentos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Chega de bananas e demagogos na política brasileira. Ninguém pode tudo”, complementou.
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