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Assassinato a tiros de 3 mulheres em café de Roma choca a Itália

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Uma amiga da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, está entre as vítimas do ataque no domingo.

Três mulheres, incluindo uma amiga da nova primeira-ministra da Itália, foram mortas quando um homem abriu fogo em um café em Roma no domingo (11), ferindo outras quatro pessoas.

As vítimas participavam de uma reunião da associação de moradores de um prédio da região.

Roberto Gualtieri, prefeito de Roma, descreveu o ataque como um “grave episódio de violência” e anunciou que realizaria uma reunião de emergência nesta segunda-feira.

O suspeito, de 57 anos, está sob custódia. Ele tem um histórico de brigas com alguns membros do conselho da associação, de acordo com a imprensa local.

Luciana Ciorba, vice-presidente da associação, estava no café no distrito de Fidene, informou o jornal italiano La Repubblica. Ela disse que o atirador entrou no bar no domingo gritando “vou matar todos vocês” antes de efetuar os disparos. Ele teria sido contido por outros moradores antes de ser detido pela polícia.

Acredita-se que duas mulheres e dois homens ficaram feridos. Uma pessoa permanece em estado grave.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, identificou uma das mulheres mortas como sua amiga Nicoletta Golisano. As outras duas foram identificadas como Elisabetta Silenzi e Sabina Sperandio.

Em uma postagem no Facebook, na qual prestou condolências à família de Golisano, Meloni disse que se lembraria sempre da amiga como “linda e feliz”.

“Não é certo morrer assim”, acrescentou Meloni, que é líder do partido de extrema-direita Fratelli d’Italia (Irmãos da Itália). “Nicoletta estava feliz e linda com o vestido vermelho que comprou para sua festa de 50 anos há algumas semanas. Para mim, ela sempre será linda e feliz assim.”

Meloni, que tomou posse como primeira-ministra do país em outubro, também informou que o estande de tiro do qual o suspeito teria roubado a arma usada no ataque foi fechado e está sob investigação.

A polícia ainda não comentou sobre a motivação do suspeito. Não se acredita que o ataque tenha sido motivado por política.

Reportagens na imprensa italiana sugerem que o suspeito e o conselho de moradores do prédio estavam travando uma disputa acirrada há algum tempo.

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