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Apple amarga perdas bilionárias na bolsa. Saiba os motivos

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Fabricante do iPhone, até então ‘blindada’ do mau humor do mercado financeiro com as ações de tecnologia, dessa vez não escapou

Loja da Apple: boa fase da empresa pode ter acabado (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Desde quinta-feira, 29, ações da Apple registraram forte queda. A empresa chegou a perder mais de US$ 150 bilhões em valor de mercado nas Bolsas dos EUA.

A derrocada foi acompanhada pelos papéis de outras big techs. Amazon e Alphabet (controladora da Google) recuaram quase 5%, enquanto as ações da Microsoft caíram 2%.

Mas o que provoco a forte desvalorização da Apple, que até então vinha sendo poupada das perdas das big techs na Bolsa este ano?

A fabricante do iPhone foi “rebaixada” num relatório do Bank of America. Analistas do banco mudaram sua recomendação para os papéis de “compra” para “neutro”, alertando que a demanda dos consumidores pelos produtos da Apple será mais fraca.

Até quinta-feira, a Apple vinha sendo tratada como um “paraíso” entre as empresas de tecnologia. Enquanto outras ações do setor sofriam fortes quedas, em meio a temores de uma recessão global, os papéis da fabricante de iPhones tinha desvalorização relativamente menor.

A empresa, que é a de maior valor de mercado do mundo, com US$ 2,3 trilhões em ações em Bolsa, perdeu cerca de 20% este ano – bem menos do que a queda média de 32% do conjunto das companhias negociadas no índice Nasdaq, do setor de tecnologia.

Mas o relatório do Bank of America foi uma ducha de água fria com o até então otimismo relativo com a Apple.

Os analistas do banco alertaram que a demanda pelos serviços da Apple já diminuiu e a compra dos produtos da empresa provavelmente seguirá caindo. E lembraram que um dólar mais forte frente às principais divisas globais complica ainda mais a situação da empresa.

Embora “as perspectivas de longo prazo da Apple permaneçam favoráveis”, o BofA espera revisões de estimativas negativas e riscos de avaliação no curto prazo.

 

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